domingo, 27 de março de 2011

Luteína e Zeaxantina na prevenção da cegueira

A luteína e a zeaxantina funcionam como uma espécie de óculos de sol naturais.

Todo mundo já ouviu dizer que cenoura faz bem para a vista. Isso porque ela é a principal fonte de betacaroteno, um precursor da vitamina A, cujos poderes antioxidantes são conhecidos desde a década de 80. Pois bem, a substância perdeu o posto de menina-dos-olhos dos oftalmologistas para outros dois nutrientes – a luteína e a zeaxantina. Os últimos estudos indicam que são as principais aliadas na prevenção e no tratamento da degeneração macular. Com 3 milhões de vítimas no Brasil, a doença é a principal causa de cegueira de pessoas com mais de 60 anos.



As propriedades das duas substâncias vieram à tona graças à descoberta de que elas estão presentes em quantidades abundantes numa das estruturas mais nobres dos olhos – a mácula, situada no centro da retina e responsável pela visão central. Constatou-se também que, nos pacientes com degeneração macular, a concentração de luteína e zeaxantina é bastante reduzida. Doses extras dos nutrientes evitam a evolução do mal, preservando a visão de doentes em estágio inicial. A luteína e a zeaxantina funcionam como uma espécie de óculos de sol naturais, protegendo a mácula dos raios mais nocivos. Além disso, como o betacaroteno, são antioxidantes, que preservam a saúde das células maculares.


Os carotenóides são uma família de compostos abundantemente encontrados na natureza, sendo os responsáveis pela cor da maioria das frutas e vegetais que comemos todos os dias, a qual pode variar desde o amarelo até o vermelho vivo. Dos mais de 600 carotenóides existentes na natureza, aproximadamente 20 estão presentes no plasma humano e tecidos, e não mais que 6 em quantidades elevadas: alfa - caroteno, beta-caroteno, beta -criptoxantina, licopeno, luteína e zeaxantina. O corpo humano não é capaz de produzir estas substâncias e depende da alimentação para adquiri-las. Os carotenóides têm sido assunto de interesse da comunidade científica há muitos anos devido ao fato que muitos deles se convertem em vitamina A no organismo. Mais recentemente pesquisas têm demonstrado que os carotenóides atuam como antioxidante, protegendo as células dos danos oxidativos e, conseqüentemente, reduzindo o risco de desenvolvimento de algumas doenças crônicas.


Luteína e zeaxantina são os únicos carotenóides encontrados na região central da retina (mácula lútea), onde a acuidade visual é aguçada, por isso a importância dessas substâncias.

Um estudo, coordenado pelos pesquisadores do Departamento de Oftalmologia da Harvard Medical School e do Medical College da Geórgia, demonstrou o importante papel da luteína e da zeaxantina na manutenção da distribuição celular do epitélio pigmentário da retina(RPE), responsável pelo bom funcionamento das células fotorreceptoras (cones e bastonetes).

O descompasso no funcionamento deste complexo pode levar à degeneração das células e, conseqüentemente, à redução da acuidade visual.



Luteína e a zeaxantina atuam como filtros solares internos, protegendo a mácula ocular dos efeitos da luz ultravioleta. Os carotenóides aumentam a densidade do pigmento macular e atuam ainda como antioxidantes”.

Os médicos recomendam a prevenção como melhor tratamento para doenças, levando em conta a qualidade de vida dos pacientes e o custo e benefício dessa. No caso da DMRI* este conceito é ressaltado pela ausência de cura para essa doença que, se não tratada adequadamente, pode levar à cegueira



Curiosidades

Idade: a DMRI úmida geralmente ocorre em indivíduos acima de 50 anos.

Genética: foi identificado um vinculo hereditário e, por isso, a Academia Americana de Oftalmologia (AAO) recomenda que os pacientes que têm familiares que sofrem de DMRI façam, a cada dois anos, um exame de retina.

Tabagismo: aqueles que fumam 20 ou mais cigarros por dia, têm mais que o dobro do risco de desenvolver DMRI úmida.

Hipertensão: os indivíduos hipertensos têm um risco até 45% maior de DMRI úmida do que os normotensos.

IMC alto: indivíduos com alto índice de massa corpórea (IMC igual ou maior que 31) podem aumentar a chance de desenvolvimento da DMRI úmida em até 68%.

DMRI úmida unilateral: 40% dos casos de NCS (núcleo coclear superior) unilateral progridem para NCS bilateral, em um período de 5 anos.



A DMRI* é a maior causa da perda indolor da visão central e a principal causa de cegueira em pessoas acima de 50 anos, atingindo cerca de 30 milhões de pessoas no mundo. A doença ocorre em duas formas: atrófica (seca) e exsudativa (úmida). A forma seca está associada com a atrofia da retina central ou mácula, área dos olhos utilizada para atividades que requerem uma visão mais apurada, como ler, dirigir ou reconhecer fisionomias. A forma exsudativa é causada pelo crescimento anormal de vasos sangüíneos, também conhecido como neovascularização coroidal (CNV) ou angiogênese ocular sob a mácula. Esses vasos derramam fluído e sangue e podem causar um tecido cicatricial (fibrose) que destrói a mácula. O resultado é a deterioração da visão num período que pode variar de meses até anos.

A DMRI é desenvolvida por fatores nutricionais, histórico familiar, fumo, excessiva

exposição à luz solar, hipertensão arterial e doença cardiovascular. Os pacientes podem apresentar sintomas indolores e de pequeno impacto. Outros casos podem apresentar muita dificuldade para ler e reconhecer rostos





Que resultados foram encontrados em estudos clínicos e epidemiológicos com Luteína e Zexantina?
Dois grandes estudos epidemiológicos mostraram uma correlação estatisticamente significativa entre um menor risco de DMRI e uma alta ingestão de luteína e zeaxantina (Seddon et al., 1994) ou aumento da concentração plasmática destes dois carotenóides (EDCC, 1993).



Qual é a quantidade de carotenóides que devemos ingerir? É possível atingir a quantidade indicada somente com a alimentação?
Estimativas de recomendações de consumo (com base nos estudos epidemiológicos atualmente disponíveis):Luteína + Zeaxantina:6 mg/ dia (5 Luteína : 1 Zeaxantina).



Estudos Clinícos


Estudo 1: Pesquisas mostram que a Luteína, usada como suplemento dietético, pode prevenir a degeneração macular causada pelo envelhecimento. Num estudo conduzido por Pande et al, a zeaxantina mostrou ser capaz de proteger a retina contra o peroxinitrito, um radical livre formado pela combinação de radicais de superóxido e de óxido nítrico (Pande AK, et al, "Do carotenoids protect the retina against peroxynitrite?" Investigative Ophtalmology & Visual Science, 1997; 38: 5355 (Abstr 1658-B451)








Estudo 2: 2 pacientes receberam um suplemento de 30 mg/dia de ésteres de Luteína, por 140 dias. A densidade de seus pigmentos maculares começou a aumentar após 20 dias. O aumento médio foi de 39 e 21%. A quantidade de radiação UV azul que chegava aos foto-receptores foi reduzida em 30-40% (Landrum JT, et al, "A one year study of the macular pigments: the effect of 140 days of a lutein supplement", Experimental Eye Research, 1997: 65: 57-62).



Estudo 3: 5 pacientes receberam 30 mg/dia de ésteres de Luteína por 150 dias. A densidade do pigmento macular aumentou em ambos os olhos de três dos pacientes (Landrum JT, et al, "A 1-year study on the effect of supplementation with lutein on the macular pigment" The FASEB Journal, 1997; 11: 2588)


Estudo 4: constatou que as concentrações séricas de Luteína e Zeaxantina estavam significantemente mais baixos em pacientes com doença de Crohn .



Estudo 5: efeitos protetores contra o câncer de pulmão foram constatados para Luteína e Zeaxantina. (Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2000 Apr; 9 (4) 357-65).



Estudo 6: publicado em março de 2000 verificou melhora média de 0,7 dB na acuidade visual, e a área visual média melhorou em 0,35 dB. Melhoras começaram de 2 a 4 semanas após o início da suplementação, numa dosagem de 40 mg/dia por 9 semanas, seguida de 20 mg/dia.



Mais informações, gamma@gamma.com.br  ou DDG 0800 7712570



Fonte: Release Gamma-Comercio, Importação & Exportação Lt
14/06/2007 - 20:09

terça-feira, 15 de março de 2011

Degeneração macular e catarata x luteína e a zeaxantina

A luteína e a zeaxantina são os dois únicos carotenóides encontrados na mácula lútea, região central da retina, onde a acuidade visual é aguçada.

Estes carotenóides são encontrados em alimentos como: frutas e legumes amarelo-alaranjados, vegetais verde-escuros e na gema do ovo.

Um estudo, coordenado por pesquisadores do Departamento de Oftalmologia da Harvard Medical School e do Medical College da Geórgia, demonstrou o papel crucial da luteína e da zeaxantina na manutenção da distribuição celular do epitélio pigmentário da retina (RPE), responsável pelo bom funcionamento das células fotorreceptoras (cones e bastonetes).

O descompasso no funcionamento deste complexo pode levar à degeneração das células e, conseqüentemente, à redução da acuidade visual.

Os pesquisadores investigaram uma colônia de chimpanzés criada à base de uma dieta isenta de carotenóides.

Este histórico alimentar levou à ausência destas substâncias na retina e conseqüente distribuição celular anormal do RPE.

Quando os chimpanzés foram suplementados com luteína e zeaxantina, a concentração plasmática e a densidade da pigmentação macular aumentaram rapidamente.

E o mais importante, a distribuição celular anormal do RPE foi parcialmente normalizada.

Estudos anteriores já haviam comprovado que o aumento da ingestão de luteína e zeaxantina estava associado à redução do risco de degeneração macular e catarata, duas das maiores causas de cegueira, atingindo cerca de 30 milhões de pessoas no mundo.

De acordo com a Dra. Maria Fernanda Llanos, Nutricionista, Mestre em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora de Análise de Mercado América Latina da DSM Nutritional Products, "uma dieta rica em nutrientes antioxidantes como as Vitaminas A, C e E, além dos carotenóides luteína e zeaxantina, pode auxiliar no combate às doenças oculares.

Entre os alimentos que possuem os nutrientes essenciais para a saúde dos olhos estão: frutas cítricas, brócolis, espinafre, gema de ovo, cenoura, mamão e melão".

Ela ressalta ainda, que "segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 200 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento correm o risco de desenvolverem cegueira noturna devido à carência de vitamina A".

A Dra. Valéria Rangel, nutricionista da USP, complementa: "para quem não costuma ingerir comidas com tais nutrientes, uma alternativa são os alimentos fortificados que possuem antioxidantes e carotenóides.

Para manter a saúde dos olhos é preciso também estar atento a diversos fatores de risco, como: fumo, diabetes, exposição excessiva aos raios solares UV, poluição e histórico familiar".


DEGENERAÇÃO MACULAR

Dados recentes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia estimam que, aproximadamente, 2,9 milhões de brasileiros, com mais de 65 anos de idade, apresentem casos de degeneração macular.

Com o aumento da expectativa de vida, é natural que este número se eleve, daí a importância desses micronutrientes à saúde humana.

domingo, 13 de março de 2011

Catarata (sintomas) - RASTREIO OCULAR



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Os principais sintomas de um portador de catarata são:

1. Ofuscamento:
Quando o paciente olha a luz, ela difunde-se se transformando-se  num clarão, semelhante a quando  se olham os faróis de um automóvel à noite através de um para brisa embaciado. A dificuldade para conduzir à noite é um sinal frequente da catarata.
2. Perda da Percepção de Cores.
As imagens inicialmente tornam-se amareladas e com a evolução passam a ser marrons.

A catarata, manifesta-se sob a forma de uma opacificação gradual do cristalino que dificulta progressivamente a visão. 

A causa desta doença é ainda desconhecida mas sabe-se que ela pode ser congénita ou acompanhar outras doenças, como a diabetes.

A princípio, a doença não afecta muito a visão, mas à medida que a  opacificação progride torna-se necessário uma operação ás cataratas por ablação do cristalino. 

Este é então substituído por um cristalino intra-ocular artificial.

Ainda que durante muito tempo, se tivesse pensado ser uma doença característica da velhice, certos dados revelam que a sua incidência aumenta nas pessoas mais jovens.

Segundo alguns especialistas certos medicamentos tornam os olhos mais sensíveis aos raios ultra-violeta, um factor há muito reconhecido como implicado.

Catarata na Infância
(Recomenda-se sempre nestes casos uma observação oftalmológica para diagnostico)


A catarata é uma opacificação do cristalino, lente natural transparente que possuímos dentro do olho com a função de focalizar os objectos. Apesar de freqüentemente acometer idosos, segundo relatórios da OMS, a catarata é uma das principais causas de cegueira infantil tratável e passível de prevenção.

A catarata leva a uma baixa visual do olho acometido que geralmente só pode ser melhorada com realização de cirurgia. Quando acomete crianças assume maior gravidade pois, se não tratada rapidamente, a baixa visual pode se tornar irreversível pelo desenvolvimento de ambliopia, que é uma falha no desenvolvimento da capacidade de enxergar (ver material informativo próprio sobre ambliopia).·

Está dividida em dois grupos: catarata congénita (infantil), presente no nascimento ou que aparece imediatamente após; e catarata adquirida, que ocorre mais tarde, e está normalmente relacionada a alguma causa específica como traumas ou doenças sistémicas. Ambos os tipos podem ser unilaterais ou bilaterais, parciais ou completas (totais).·

Muitas cataratas congénitas são de causa desconhecida; algumas são geneticamente herdadas (principalmente autossômicas dominantes); outras são secundárias às doenças infecciosas intra-uterinas (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus e sífilis) ou metabólicas, ou ainda associadas à variadas síndromes. Uma pesquisa da causa é adequada, embora, em muitos casos, nenhuma possa ser identificada. As cataratas adquiridas surgem muito comummente do trauma, contuso ou penetrante. Outras causas incluem a uveíte (inflamação intra-ocular), infecções oculares adquiridas, diabetes e drogas (principalmente corticosteróides tópicos ou sistémicos).

O principal sinal decorrente da catarata congénita é a leucocoria (reflexo pupilar branco). Outros sinais são: estrabismo, nistagmo (situação em que o olho apresenta movimentos não coordenados em diversas direcções) e microftalmia (olho de tamanho menor que o normal).
O tratamento deve ser o mais precoce possível e depende do tipo da catarata, sua localização, intensidade, grau de comprometimento visual, idade da criança e presença de outras alterações oculares associadas.
Algumas vezes o tratamento clínico (midriáticos, óculos, oclusão) pode ser indicado em cataratas parciais, mas o tratamento é basicamente cirúrgico. A retirada da catarata pode ser realizada por várias técnicas (facectomia extracapsular, lensectomia via pars plana, facoemulsificação), com implante ou não de lente intra-ocular. A técnica utilizada depende das características da catarata e de diversos factores como a idade do paciente, presença da catarata em um ou ambos os olhos, mal formações associadas e até pela preferência do cirurgião.

O acompanhamento pós-operatório é fundamental para o desenvolvimento visual pois podem surgir diversas complicações que devem ser tratadas prontamente, inclusive com novas intervenções cirúrgicas. As principais complicações são inflamações intra-oculares, glaucoma e opacidades secundárias no eixo visual

Uso de óculos, lentes de contacto e oclusores além da correcta estimulação são também fundamentais para o desenvolvimento visual da criança. Sem estas medidas e total comprometimento dos pais, mesmo uma cirurgia tecnicamente perfeita pode levar a uma criança com visão muito baixa no olho operado.

IMPORTANTE:

• A principal forma de se diagnosticar a catarata infantil em tempo hábil para um tratamento adequado é
é o teste do reflexo vermelho (“TESTE DO OLHINHO”) nas primeiras 24 horas de vida, ou seja, antes da alta da maternidade (deverá ser repetido nas consultas de rotina do bebé no primeiro ano de vida). O exame deve ser realizado pelo pediatra / neonatologista, em sala escura, utilizando-se um oftalmoscópio directo a uma distância de 20 cm a um metro do olho da criança. Um reflexo vermelho semelhante ao observado em fotografias com flash é observado em olhos sem alteração de transparência (cristalino ou outras estruturas intra-oculares.
A ausência do reflexo indica opacidade e o paciente deve ser encaminhado com urgência para investigação detalhada com oftalmologista.
• Os melhores resultados de cirurgias para cataratas congénitas são observados quanto são realizadas nas primeiras 12 semanas de vida.
• Crianças em uso de corticosteróides, principalmente por tempo prolongado, devem ser avaliadas por oftalmologistas para investigação de cataratas e glaucomas que podem se desenvolver.

• Prevenção das doenças infecciosas congénitas, principalmente rubéola e toxoplasmose, podem diminuir significativamente o número de crianças acometidas pela catarata infantil.



Foto 1: Fotografia de criança demonstrando reflexo vermelho normal em ambos os olhos, mostrando ausência de catarata.

 
Factor alimentar na prevenção da catarata

É possível reduzir os riscos associados ás cataratas e retardar a opacificação do cristalino, graças a uma alimentação rica em  beta-caroteno, segundo a recente investigação da Universidade de Harvard.

Os alimentos ricos em beta-caroteno são os espinafres, a abóbora e a batata doce.

As pessoas com uma taxa baixa em vitamina E são duas vezes mais predispostas a cataratas.

As melhores fontes desta vitamina são os óleos vegetais, os germes de trigo, o óleo de milho, a pêra abacate, nozes e amendoins.

Outras recomendações
A exposição aos raios ultra-violeta aumentam o risco de catarata. Recomenda-se a adopção de óculos de sol que não só previnem como retardam a sua evolução.
Certos medicamentos tais como, contraceptivos orais, as benzodiazepinas, certos antibióticos e a griseofulvina, favorecem as cataratas precoces.

sábado, 12 de março de 2011

Que alimentos ajudam no tratamento da catarata?



Introdução


Selo Reader’s
A catarata é uma das principais causas de deficiência visual e até mesmo de cegueira.

Acredita-se que cerca de 15 milhões de pessoas sejam atingidas por esse mal em todas as partes do mundo.

Trata-se de um distúrbio visual gradativo relacionado com a idade que faz com que o cristalino perca transparência, o que compromete a visão.

Quando as proteínas normais do olho são danificadas, elas se agrupam e se tornam opacas – processo que com o tempo causa uma visão distorcida e embaçada.

É uma doença comum, no entanto, você pode prevenir a formação do distúrbio com uma alimentação saudável.

O que causa

catarata
Pesquisadores avaliam que o dano crônico causado pelos radicais livres pode estar associado ao desenvolvimento da catarata. 
 
Os danos causados pelos radicais livres podem ser resultado da exposição constante aos raios ultravioleta (UV) do sol, à fumaça do cigarro, à poluição e a outros fatores ambientais.
 
No caso dos olhos, esses agentes podem enfraquecer a delicada estrutura celular do cristalino, o que causa o desenvolvimento gradativo da catarata. 
 
Medidas de prevenção podem ajudar a inibir a formação da catarata, visto que a maioria dos casos é relacionada com a idade, embora outros fatores, como a diabetes, também possam causar o mal.Catarata
Pesquisas recentes

A curcumina, uma substância encontrada no açafrão (um tempero muito usado em pratos indianos), pode ser um antioxidante eficaz na prevenção da catarata.


Estudos em animais mostraram que a curcumina pode evitar que o cristalino se torne embaçado.

Os cientistas ainda estudam os mecanismos através dos quais a curcumina pode proteger contra catarata. 

Algumas pesquisas sugerem que ela aumenta a glutationa, um potente antioxidante.

Outra possibilidade é que a ação antioxidante da curcumina proteja os olhos dos danos causados pelos raios ultravioletas do sol.

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Neste artigo

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dieta anti-inflamatória

Dieta anti aging

 Hoje pensamos em obesidade como uma doença inflamatória. Existem substância que aumentam a inflamação silenciosa em nosso corpo.

Os alimentos então são classificados em alimentos com um poder inflamatório alto (ou seja, fazem mal a saúde, aumentando a produção de substância dentro de nossas células que promoverão um ganho de peso além de aumentar os riscos de termos doenças como diabetes, pressão alta, câncer e outras.doenças.

Não só a alimentação é capaz de aumentar a inflamação silenciosa em nossas vidas veja a lita abaixo :

Alimentos e hábitos de vida que ativam a inflamação silenciosa:

Carboidratos alto indice glicêmico:
Pães, biscoitos, arroz, batata, pizza, cerveja, etc.

Gorduras saturadas e trans :
Alimentos industrializados, sanduiches, coco, óleos
de soja, milho, girassol, queijos gordos, carnes gordas, etc.

Deficiência de Vitamina D
Ausência de exposição ao sol, peixes

Escassez de Fitoquimicos e antioxidantes
Ausência de injestão de verduras, vegetais e frutas

Ingestão de alergenos alimentares e alimentos diet e Light
Diet, light, leite, trigo, ovos, manteiga, chocolate.

Estilo de vida
Injestão de alcool, fumo, sedentarismo, estresse
Então todos nós devemos mudar o estilo de vida e evitar todas as atitudes que aumentam a inflamação silenciosa.

Abaixo podemos ter acesso a um exemplo de cardápio anti inflamatório.
Café da Manhã (7 Horas)
Menu • 01 copo (200 ml) de leite de soja
• Mistura funcional conforme prescrita (linhaça dourada em pó, farinha de banana verde, granola light, aveia)• gotas de adoçante sucralose • Frutas vermelhas congeladas(amora, mirtilo, açaí, framboesa)
 Lanche da Manhã (9 Horas)
Menu • 01 fruta ou barra de gergelin com linhaça
 Almoço (12 Horas)
Menu • Salada de vegetais crus (à vontade) (alho, brócolis, acelga, rúcula)• 04 colheres de sopa de legumes cozidos Variação de cores • 01 bife médio ou porção de carne similar (frango ou peixe)
COMER APENAS UMA QUALIDADE DE CARBOIDRATO NO ALMOÇO
• 04 colheres de sopa de arroz integral
• 01 concha pequena de feijão com caldo
OU
• Massa com molho bolonhesa ou molho vermelho.
 Lanche da Tarde (Às 15h)
Menu • 1 copo de leite de soja
• 04 biscoitos de polvilho (mas preferencialmente não usar)• Pão integral (Pão Ligth bred da wickboat ou Pão sírio) – Preferência não usar • ou Mistura Funcional
• Queijo cottage
• Óleo de semente de abóbora e óleo de castanha do Brasil
• Uma fruta
 Jantar (Ás 19h)
Menu • 02 colheres de sopa de arroz integral• 01 concha pequena de feijão com caldo • ou 1 xícara de massa +
• Molho vermelho (jamais molhos brancos) +
• 2 colheres e meia de carne moída (se comer o molho vermelho pode incorporar)
IDEAL NÃO COMER NENHUM CARBOIDRATO DEPOIS DAS 18:00 HORAS
• Carne assada ou grelhada ou 1 omelete +
• 01 PIRES de legumes cozidos
• ou Sanduíche natural (• Sanduíche natural- feito em casa com Pão Sírio + rúcula, alface, tomate seco, queijo cottage, atum em lata, ou frango desfiado)
Lanche
Menu • Fruta / SOPA VONO.
 Ceia (21h)
Menu • 1copo de leite de soja• Iogurt • Gelatina Ligth
• Fruta
Carboidratos : tudo com farinha de trigo, doces, batata, arroz e outros
Proteínas – existem proteínas animais – carnes, ovos  e leite, e vegetal – leguminosas- arroz feijão, etc..
Gorduras – as ruins são as saturadas e o omega 6. As boas são as insaturadas e poliinsaturadas os ômegas 3,6, 7, 9

 Lista de alimentos que devem proibidos:
Açúcar, mel, geleia, compota, marmelada, produtos de confeitaria e pastelaria, chocolates, fruta em calda, refrigerantes e outras bebidas açucaradas, folhados, natas, salgadinhos, enchidos e fumados, conservas e enlatados (excepto atum na agua bem escorrido), fritos, assados com gordura, molhos com gordura, caldos concentrados de gordura, bebidas alcoólicas

No topo da lista estão os alimentos com alto índice glicêmico*
- Açúcar – Doces todos os tipos;
- Pães – Os piores são os doces, depois o famoso pão de sal comum, os toleráveis são os integrais.
- Massas – Dentre as opções de carboidratos é uma boa opção desde que usada com moderação
- Arroz – sempre usar junto com o feijão e evitar o arroz branco.
- Batata – deve ser evitado ao máximo.

Outro campeão de provocador de inflamação silenciosa é o álcool principalmente a cerveja que deve ser elimada completamente da dieta de quarquer pessoa.
O leite deve ser evitado por muitas pessoas que possuem uma intolerancia a lactose assim como todos os alimentos industrializados que inclue ai os refrigerantes light ou diet além de outras substâncias dietéticas.

Estes alimentos no momento em que caem no estômago, são transformados em glicose, aumentando a taxa de açúcar no sangue num piscar de olhos, o que faz disparar a produção de insulina.

Esse hormônio é responsável em transportar o açúcar circulante para dentro das células.

Mas, liberado depressa demais, tem efeito inflamatório, além de fazer o organismo estocar gordura. Então estabelece o ciclo vicioso inflamatório. A gordura corporal, principalmente aquela acumulada na barriga, estimula a produção de radicais livres, também consideradas substâncias inflamatórias.

A situação é ainda mais grave se você come fritura e comidas ricas em gordura saturada ou trans.
Reverter o quadro e manter as células saudáveis é fácil. Os alimentos antiinflamatórios, grandes aliados na batalha contra a obesidade e a pele desvitalizada.

 QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS ALIMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS?
- Frutas vermelhas, – Castanhas, – Peixes de água geladas – Folhas verde escura, Farinha de linhaça. Para completar seu programa antioxidante, evite o excesso de sol, fuja de ambientes muito poluídos e empenhe de fato em controlar o stress do dia-a-dia, além de fazer atividade física pelo menos 3 vezes por semana.
O consumo de alimentos antiinflamatórios, deve se tornar um hábito diário.


Alimentos que devem fazer parte de sua vida a partir de hoje:





Óleos bons para saúde – Óleo de semente de abóbora, óleo de castanha do Brasil, óleo de prímula, óleo de linhaça e azeite de oliva extravirgem: Além de ter propriedades antiinflamatórias, é essencial para a absorção
dos antioxidantes antiinflamatórios presentes nas verduras. Porção: 1 colher de sopa de azeite por dia.

Aveia: Suas fibras ajudam a reduzir o açúcar no sangue e, por isso, é um cereal aliado no processo antiinflamatório. Porção: 2 colheres de sopa de farelo de aveia por dia.

Brócolis: contêm fitonutrientes que potencializam os sistemas antioxidantes de defesa do organismo.
Porção: ½ xícara de chá por dia.

Chá verde: tem substâncias antioxidantes (as catequinas), além de ações termogênica (acelera o metabolismo)
e oxidativa das gorduras (evita a absorção da gordura).

Os estudos ainda mostram que o chá verde diminui o açúcar no sangue. Porção: 5 copos por dia, importante deve ser tomado um copo a cada 2 horas.

Frutas vermelhas: são as queridinhas nesta dieta. Carregam uma quantidade enorme de antocianinas,
substâncias antioxidantes com poder antiinflamatório. Opções: ameixa, amora, morango, açaí, acerola, framboesa, goiaba vermelha. Porção: 1 xícara de chá por dia.

Yakult: os probióticos, com lactobacilos vivos que facilitam a digestão e o funcionamento do intestino,
estimulam a produção de substâncias antiinflamatórias. Porção: 1 por dia.

Farinha de Semente de linhaça: tem ômega 3 e uma turma de antioxidantes. Vale ressaltar a vitamina E, que
contribui para a renovação celular e, por isso, adia o envelhecimento. Gergelim, castanhas e outras
oleaginosas, ricas em gordura do bem, também entram na lista dos alimentos antiinflamatórios. Porção:
2 colheres de sopa por dia.

Soja: o grão cozido, torrado ou fermentado (missô) ou em forma de queijo (Tofú) é rico em isoflavonas,
fito-hormônios que inibem a produção de substâncias inflamatórias. Na forma de iogurte, leite ou queijo
(tofu), essa leguminosa é uma boa fonte de proteína – importante para a manutenção da massa magra,
que faz o corpo queimar mais calorias, mesmo quando você está parado. Porção: 2 colheres de sopa
do grão por dia (ou 1 copo do iogurte ou leite de soja).

Farinha de Banana Verde – uma farinha rica em inulina uma substância é uma tipo especial de fibra alimentar
que melhora a flora bacteriana intestinal (Pró Bióticos) a dose diária é de uma colher de sopa.

Açaí: Alta capacidade anti oxidante e com baixo Índice glicêmico. Dose: 1 vez por semana uma tigela.

Alho – Tem ação antioxidante importante devido a presença de alhicina. Mas o mais importante é a ação anti câncer do alho assim como a cebola, o alho poro, salsa, cebolinha.
Autor: admin
Datum: quinta-feira, 4. fevereiro 2010 10:09
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terça-feira, 8 de março de 2011

Dieta e envelhecimento (Dráuzio Varella.com.br)

Dietas

Quanto mais come, menos vive o animal. 
 
O New England Journal of Medicine, a revista médica de maior circulação, trouxe uma revisão sobre aporte calórico e envelhecimento que revoluciona antigos conceitos sobre alimentação e duração da vida.
 
Já na década de 1930, ficou demonstrado que camundongos mantidos em regime de restrição calórica apresentavam maior longevidade e tinham menos doenças associadas ao envelhecimento. 
 
Estudos posteriores foram desenvolvidos com três grupos de ratos : o primeiro alimentado sem restrição de quantidade (ad libitum); o segundo, com redução de 30% no número de calorias ingeridas, em relação ao anterior, e o terceiro, com um corte de 60%.
 
Morreram antes os “ad libitum”, depois os que comeram 30% menos e mais tarde, ainda, o grupo com restrição de 60%.
 
Se tomarmos em cada um dos grupos anteriores os 10% que viveram mais e tirarmos a média de suas idades ao morrer, verificaremos que o segundo grupo atinge idade cerca de 30% maior e o terceiro 60% maior do que o primeiro, deixando claro que a diminuição do número de calorias na dieta é proporcional à longevidade dos grupos.

Primeira conclusão: respeitados os limites da desnutrição, a expectativa máxima de vida é inversamente proporcional ao número de calorias ingeridas diariamente.

Para avaliar o papel do exercício físico na longevidade, tomemos dois grupos de ratos que ingerem exatamente o mesmo número de calorias diárias. 
 
Um grupo é colocado para fazer exercício naquelas rodas em que o ratinho anda sem sair do lugar; o outro permanece na gaiola, sedentário. 
 
No final, os ratos atletas pesam 40% menos do que os preguiçosos e atingem vida média maior. A duração máxima de vida (longevidade), no entanto, é igual para os dois grupos.

Segunda conclusão: o exercício físico aumenta a sobrevida média, mas não estende os limites da vida. 
 
O exercício pode evitar que você morra de infarto aos cinqüenta anos (o que não é pouco), mas não faz ninguém bater o recorde mundial de cento e vinte dois anos.

Existe um tipo de rato chamado C57BL-BJ que é, como muitos dos nossos leitores, geneticamente obeso. 
 
Os ratos dessa linhagem são portadores do gene ob-ob, que condiciona um comportamento metabólico que conduz à obesidade. 
 
Num experimento, dois grupos desses animais foram separados: o primeiro alimentado ad libitum e o segundo mantido com restrição calórica. 
 
No final, no grupo ad libitum, a gordura representava em média 67% do peso corpóreo; no grupo com restrição, 48% e a expectativa máxima de vida destes ratos foi 50% maior do que a dos alimentados ad libitum, como seria de esperar.
 
Tomemos agora este segundo grupo de ratos ob-ob com dieta restrita e 48% de gordura no corpo e comparemos com um grupo sem o gene da obesidade, submetido a uma dieta com número idêntico de calorias. 
 
Terminada a experiência, os ratos magros terão apenas 13% de gordura no corpo (contra os 48% dos portadores do gene mantidos com a mesma dieta, e 67% dos ad libitum geneticamente obesos). 
 
No entanto, a expectativa máxima de vida dos dois grupos que ingeriram o mesmo número de calorias é exatamente igual, porém maior do que a dos ad libitum.

Terceira conclusão: o número de calorias ingeridas, não o grau de adiposidade, é o fator chave em prolongar a vida. 
 
Você pode ser gordo ou magro, não vem ao caso, é o número de calorias diárias que interessa para a longevidade.

Em todos os estudos realizados emergem outros dois conceitos fundamentais:
 
1) Desde que não haja subnutrição, a longevidade não depende de qualquer nutriente em particular, apenas do número de calorias;

2) A restrição calórica deve ser continuamente mantida e quanto mais precocemente iniciada, melhor eficácia terá. Seus benefícios, entretanto, são demonstrados mesmo em idades mais avançadas.


O SEGREDO DA VIDA LONGA

Na pré-história, os homens passavam seus genes para frente e morriam aos vinte ou trinta anos.
 
A longevidade não exerceu pressão seletiva, porque a fase fértil começa precocemente na espécie humana; caso a fertilidade de homens e mulheres só ocorresse depois dos setenta anos, a evolução natural teria selecionado aqueles capazes de viver longos períodos (e procriar).

Há dez mil anos, com a chegada da agricultura, a média de duração da vida aumentou. 
 
No início do século XX, quem nascia na Europa vivia perto de cinqüenta anos; hoje, nas sociedades pós-industriais, essa média ultrapassa os setenta anos.

Esse aumento na média da duração de vida ocorreu graças à melhora das condições do meio ocorridas desde o homem caçador até a era da informática. 
 
No mesmo período, no entanto, a longevidade humana permaneceu basicamente inalterada (completar cem anos ainda é privilégio de poucos).

Isso ocorre porque, enquanto a duração média da vida de uma população depende das condições ambientais, o aumento da longevidade individual só ocorre se houver retardo no processo de envelhecimento.

A restrição calórica aumenta a longevidade de seres tão diversos como o paramécio (ser unicelular identificado nas aulas de biologia no exame microscópico de uma gota de água parada), a pulga d’água, a mosca da banana, aranhas, répteis, galinhas, e também de mamíferos como os ratos. 
 
Isto faz crer que exista um mecanismo ubíquo para o processo de envelhecimento, selecionado pela evolução para todos os seres vivos. 
 
É altamente pretensioso imaginar que a evolução selecionasse um mecanismo de envelhecimento, dependente do aporte calórico, válido para todas as espécies, e outro especial exclusivo para o Homo sapiens.


RESTRIÇÃO CALÓRICA E AS DOENÇAS DA VELHICE

Nos roedores, a restrição calórica retarda a instalação de doenças associadas ao envelhecimento como câncer (incluindo mama e próstata, dois dos tipos mais freqüentes no homem), problemas renais e cataratas.

Linhagens especiais de ratos que desenvolvem doenças auto-imunes (como artrite ou lúpus, por exemplo) e morrem ao redor dos doze meses de idade, se alimentados ad libitum, ultrapassam vinte meses sem adoecer quando submetidos à restrição calórica.

Na verdade, certas respostas à restrição são extremamente rápidas. Por exemplo, em ratos, a concentração de açúcar (glicose) no sangue cai 20% após apenas cinco dias de restrição calórica. 
 
Em macacos, ocorre resposta semelhante.

Nos homens, esses estudos encontram muita dificuldade na quantificação do número de calorias ingeridas. Um trabalho destinado a avaliar o efeito da dieta ocidentalizada em populações japonesas mostrou que na ilha de Okinawa, onde a alimentação é mais tradicional e o aporte calórico 17% mais baixo do que a média do país, a mortalidade por câncer, doenças cardiovasculares e derrames cerebrais é de 31% a 41% menor.

Na Suécia, altos níveis de consumo calórico demonstraram estar associados a maior incidência de câncer de próstata. Estudos epidemiológicos sugerem que a mesma associação talvez exista para câncer de intestino, de estômago e, possivelmente, câncer de mama.

Rapidamente se acumulam dados a respeito das implicações do aporte calórico na doença de Alzheimer, Parkinson, insuficiência cardíaca e outras enfermidades. 
 
Coerentemente com os estudos experimentais, os efeitos maléficos da ingestão excessiva de calorias são mais acentuados justamente nos tecidos que não se renovam no corpo humano: músculos, cérebro, coração.

É importante dizer também que as dimensões dos órgãos internos guardam relação direta com o número de calorias ingeridas. 
 
Quanto maior a energia absorvida na alimentação, maior é o peso do coração, fígado, rins, próstata, baço, músculos e dos gânglios linfáticos envolvidos na resposta imunológica. 
 
Por capricho intencional da natureza, apenas o cérebro e os testículos mantêm constante seu peso, mesmo quando se diminui drasticamente o aporte energético.

terça-feira, 1 de março de 2011

Cardiologistas falam de prevenção e consequências da hipertensão (Postado por Erick Oliveira)

A pressão alta, problema que atinge quase 40 milhões de brasileiros, ou um quinto da população, foi o principal tema do Bem Estar desta terça-feira (1º). Para explicar os fatores de risco, as consequências e as formas de evitar a hipertensão, estiveram no estúdio o cardiologista e consultor Roberto Kalil, do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Coração (Incor), e o cardiologista e especialista em pressão arterial Celso Amodeo, do Hospital do Coração (HCor).
Um dos maiores vilões da hipertensão é o sódio, mineral presente em alimentos industrializados e também no sal de cozinha. Há quem coloque sal em tudo: na salada, nos pratos quentes e nos já salgados. Em média, os brasileiros ingerem três vezes mais sal por dia que o recomendado pelo Ministério da Saúde: 15g, em vez de 5g.
Se não tratada, a pressão alta pode levar a um derrame cerebral (ou AVC), infarto ou lesões no organismo, como obstruções cerebrais e arteriais, crescimento do coração e mau funcionamento dos rins. Também pode motivar problemas de circulação nas pernas e nos genitais.
Para fazer a medição, segundo o nefrologista e especialista em pressão Décio Mion, é preciso que o paciente esteja sentado, relaxado e sem cruzar as pernas. O braço deve ficar na altura do coração. Alguns fatores podem alterar o resultado, como apresentar uma dor crônica, ter fumado ou tomado café minutos antes, ou estar com a bexiga cheia. Uma situação difícil na vida de uma pessoa também pode acusar uma falsa hipertensão.
Mion esclareceu que o número maior da pressão é quando o coração se contrai; e o menor é quando ele relaxa. A recomendação do médico é que o paciente perca peso, faça exercícios e coma menos sal. Ele também explicou que pessoas da raça negra costumam sofrer mais de hipertensão, assim como idosos e obesos. As mulheres apresentam mais o problema depois da menopausa, pois os hormônios femininos as protegem.
Os aparelhos que tiram a pressão pelo pulso não são muito confiáveis, de acordo com Mion. O melhor é fazer a verificação pelo braço, o que pode ser realizado por um farmacêutico – mas só o médico pode fazer uma avaliação completa.