sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pessoa mais velha do mundo, americana comemora 115 anos (Postado por Erick Oliveira)

A mulher considerada a pessoa mais velha do mundo, Besse Cooper, celebra 115 anos com festa nesta sexta-feira (26).
A celebração ocorre na casa de repouso de Monroe, no estado americano da Georgia, onde elamora.
Besse foi declarada a pessoa mais velha do mundo em janeiro. Em maio, o Livro Guinness de Recordes "tomou" seu título quando descobriu que a brasileira Maria Gomes Valentim, a Vó Quita, era 48 dias mais velha. Mas Maria morreu em 21 de junho.
Besse nasceu no Tennessee em 1896 e mudou-se para a Georgia durante a Primeira Guerra Mundial para trabalhar como professora. Ela tem 12 netos e mais de dez bisnetos e trinetos. Seu marido, Luther, morreu em 1963.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Com 317 kg, americana quer se tornar a mulher mais gorda do mundo (Postado por Erick Oliveira)

Enquanto muitas pessoas tentam emagrecer, a norte-americana Susanne Eman, de 32 anos, busca justamente o contrário. Com 317 quilos, Susanne quer superar os 700 quilos para se tornar a mulher mais gorda da história, segundo a agência "Barcroft Media".
Susanne, que tem dois filhos e mora em Casa Grande, no estado do Arizona (EUA), tem como objetivo chegar a 360 quilos até o fim deste ano e a mais 700 quilos no futuro. Para atingir a meta, ela tem devorado quantidades de alimentos cada vez maiores.
Apesar das críticas, a americana diz que pode atingir seu objetivo de forma "saudável", pois tem se exercitado e medido a pressão arterial diariamente.
Ela decidiu engordar depois que não conseguia parar de ganhar peso naturalmente. Apesar das advertências de seu médico, Susanne disse que quer provar que as pessoas podem engordar com "saúde" e mostrar que não tem nada de errado em ser gordo.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nem todos os obesos precisam emagrecer, conclui estudo canadense (Postado por Erick Oliveira)

Indivíduos obesos podem viver tanto quanto os magros e ser menos propensos de morrer de doenças cardiovasculares, conclui um estudo da Universidade de York, em Toronto, Canadá.
A pesquisa, publicada na edição desta semana da revista científica Applied Physiology, Nutrition and Metabolism, analisou 6 mil americanos obesos durante 16 anos, comparando o risco de mortalidade deles com o de pessoas dentro do peso.
Segundo a autora Jennifer Kuk, professora assistente da Faculdade de Cinesiologia (área que estuda o movimento) e Ciências da Saúde de York, a descoberta desafia a ideia de que todos os obesos precisam emagrecer.
Na visão da pesquisadora e equipe, tentar perder peso – e falhar – pode ser ainda mais prejudicial do que ficar em um patamar elevado e manter um estilo de vida saudável, com exercícios físicos e dieta balanceada, que inclua frutas e verduras.
O levantamento revelou também que pessoas obesas que não tinham (ou tinham leves) prejuízos físicos, psicológicos e fisiológicos apresentavam um maior peso corporal ao chegar à idade adulta, eram mais felizes com isso e tentaram emagrecer com menor frequência durante a vida. Além disso, eram mais propensas a ser fisicamente ativas e manter uma alimentação equilibrada.
Nova classificação
Para identificar quem deve perder peso, o trabalho usou uma ferramenta recém-desenvolvida na Universidade de Alberta, também no Canadá, chamada de Sistema de Classificação de Obesidade de Edmonton. O método teria se mostrado mais preciso que o tradicional índice de massa corporal (IMC).
A técnica é inspirada em testes que classificam a extensão e a gravidade de outras doenças, como câncer, transtornos mentais e problemas cardíacos. Ela apresenta cinco estágios de obesidade, com base nas duas medições mais usadas: o IMC e a relação cintura-quadril.
O novo sistema considera, ainda, medidas clínicas que refletem as condições médicas do paciente, muitas vezes causadas ou agravadas pela obesidade (como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos).
Repercussão
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Ricardo Cohen, afirma que "a pesquisa comprova o que já se sabia, ao mostrar que a simples perda de peso não aumenta a sobrevida em pacientes cardiovasculares".
Segundo ele, além de implicações cardíacas, o excesso de gordura pode provocar problemas articulares e de refluxo, por exemplo. "O percentual de obesos saudáveis é de 3% a 4% dessa população", aponta.
A endocrinologista Claudia Cozer, coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), destaca que nem todo paciente obeso carrega consigo doenças futuras, como hipertensão, colesterol alto, diabetes, infarto, derrame e trombose.
Na opinião da médica, também não se deve “neurotizar” o emagrecimento, que depende do resultado de exames, do histórico familiar e do IMC do paciente. "Se o indivíduo for obeso mórbido, com IMC acima de 40, pode ter comprometimentos ortopédicos e de movimentos. Tarefas simples como subir escadas, amarrar o sapato e se abaixar se tornam difíceis", diz.
Mas, caso os testes laboratoriais estejam normais, a comida seja variada, com poucas calorias, e a pessoa não beba nem fume, o excesso de peso pode não ser uma preocupação tão grande quanto a de obesos com histórico familiar e outros fatores de risco, ressalta Claudia.
Ela concorda com a parte da pesquisa que sustenta que o efeito sanfona é mais prejudicial do que se manter acima do peso. “É melhor você ficar gordinho e quieto, se os exames estiverem bons, do que nesse ioiô, que muda a composição corporal”, afirma. Isso porque, ao emagrecer, a pessoa perde músculos e gordura e, ao engordar novamente, acrescenta apenas gordura ao organismo. “E aí fica cada vez mais difícil perder esse acúmulo”, explica.
De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas e ex-presidente da Abeso, se o indivíduo não tiver problemas metabólicos, cardiovasculares e outros comprometimentos, como apneia do sono, pode ser saudável mesmo acima do peso. Mas é importante sempre passar por uma avaliação médica.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Brasileiros buscam cada vez mais cirurgias de redução de estômago (Postado por Erick Oliveira)

Junto com o aumento da obesidade no Brasil, a realização de procedimentos de redução de estômago - as cirurgias bariátricas - tem registrado um crescimento exponencial no país, com um aumento de 275% nos últimos sete anos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o número de procedimentos pulou de 16 mil, em 2003, para 60 mil, em 2010.
A cirurgia é indicada para pacientes com Índice de Massa Corpórea acima de 35 ou 40, quando há presença de outras doenças associadas à obesidade. O procedimento extirpa uma parte do estômago ou do intestino e ainda pode recorrer a intervenções no aparelho digestivo (no Brasil, são aprovadas quatro modalidades cirúrgicas).
"O número de obesos aumentou, a informação sobre a cirurgia aumentou e tivemos um grande avanço, que foram as operações por laparoscopia", diz Ricardo Cohen, presidente da SBCBM.
"Elas tornaram o processo mais confortável, com menos dor e uma volta mais rápida ao trabalho", acrescenta Cohen. "Tudo isso atrai mais procura."
Segundo o cirurgião, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos no ranking mundial - os americanos estão de longe na frente, com cerca de 300 mil cirurgias do tipo realizadas em 2010.
Cohen diz ainda que, enquanto a crise econômica levou a uma queda no número de cirurgias nos Estados Unidos no ano passado, a tendência no Brasil é de crescimento, acompanhando a demanda.
Fracasso
Apesar do aumento da procura, o salto no número de cirurgias também é visto com ressalvas.
Para o endocrinologista Gerson Noronha Filho, professor da Uerj, a situação reflete um "grande fracasso" no tratamento de obesos, que só deveriam ser encaminhados para cirurgia em casos extremos.
"É um procedimento radical, que corta uma área brutal do estômago", diz o médico. "Essas soluções finais, únicas, desumanizam o indivíduo. As soluções não devem ser únicas, devem ser múltiplas, pensadas diante do quadro que o indivíduo apresenta."
Noronha atende obesos mórbidos no centro de pesquisas clínicas (Clinex) da Uerj e ressalta a importância de conhecer a história por trás de cada caso.
"A grande razão do fracasso (no tratamento) é que o obeso nunca está sozinho", afirma. "Há sempre alguém que alimenta esse gordo, sempre um par magro. A medicina precisa trazer essa dupla para o tratamento, mas tem dificuldades em fazer isso porque envolve um tratamento multidisciplinar."
De acordo com a SBCBM, o tratamento clínico tem eficácia em 10% dos casos, enquanto a intervenção cirúrgica soluciona 85% deles. As estatísticas ajudam a explicar o interesse em torno do procedimento, inclusive em blogs, fóruns de discussão e redes sociais.
No Orkut, por exemplo, a comunidade "Cirurgia Bariátrica - Eu fiz!" tem mais de 7 mil membros. Já a "Cirurgia Bariátrica - Vou fazer!" tem pouco mais de 2 mil.
O procedimento é caro. De acordo com a SBCBM, o custo varia de R$ 10 mil a R$ 15 mil (a cirurgia aberta) e pode chegar à faixa de R$ 15 mil a R$ 25 mil (videolaparoscopia).
Com internação e as cirurgias plásticas que precisam ser feitas posteriormente para reduzir a pele flácida, Noronha estima que o valor fique entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.
Fila longa
Como a obesidade no Brasil também aumenta entre as classes mais desfavorecidas, o resultado é uma longa fila no Sistema Único de Saúde (SUS).
Moradora da Rocinha, Luiza Souza, de 34 anos, se inscreveu em 2005 no Hospital de Ipanema, da rede federal, esperando que fosse atendida em dois, talvez três anos. Em janeiro, na última vez que checou, ouviu do enfermeiro que deveria contar com mais seis a oito anos de espera.
"Já fiz tudo que é tipo de tratamento, mas os médicos me falaram que o meu caso agora só se resolve com cirurgia bariátrica", afirma ela, que está com 140 quilos e atribui ao peso a dificuldade de conseguir emprego.
Assim como Luiza, cerca de 5 mil pessoas esperam na fila do Hospital de Ipanema. De acordo com o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, a unidade tem estrutura para uma cirurgia por semana. No ano passado, 37 foram realizadas.
"Muita gente morre na fila, e muita gente desiste, dá outro jeito de operar. Foi o que eu fiz", diz Aline Rodrigues de Souza, de 31 anos.
Em fevereiro deste ano, ela conseguiu realizar a cirurgia, sonho que acalentava desde 1999. Depois de se casar, uma melhora de renda permitiu que pagasse um plano de saúde, e só assim conseguiu concretizar seus planos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a cirurgia bariátrica começou a ser feita na rede pública em 2003. De lá para cá, o número de cirurgias realizadas pelo SUS aumentou 150%. Ainda assim, elas representam pouco mais de 7% do total brasileiro.
Em 2010, o ministério investiu R$ 24,5 milhões para a realização do procedimento pelo SUS, com um total de 4.437 cirurgias.
Autoestima
Aline se diz realizada. Dos 175 quilos que tinha na época da cirurgia, perdeu 37 nos últimos cinco meses. Matriculou-se em um curso de maquiagem e está saindo mais de casa.
"Antes eu não caminhava, não estudava, saía pouco", afirma. "A gordura me tirava a coragem de enfrentar o preconceito."
Já Luiza afirma que está desiludida. Por causa do peso, parou de exercer a profissão faz tempo: era professora do ensino fundamental. Ela diz que, no início do ano, foi demitida do mercado onde trabalhava como caixa após faltar um dia por uma crise de hipertensão.
"Estou procurando emprego o ano todo, mas está difícil", afirma. "O pessoal diz que meu currículo é muito bom, mas, quando vou para a entrevista, falam que a empresa não tem nem uniforme para mim."
Enquanto não recebe a tão esperada convocação do hospital, Luiza tenta conciliar o sonho de concluir a faculdade de Letras que deixou pela metade e os planos para o futuro com os obstáculos criados pelo excesso de peso.
"Quero arrumar um trabalho, parar de tomar remédio de pressão, fazer bastante exercício, parar de fumar... E subir um pouco a autoestima, né? Porque quase não tenho."

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mulher tem alergia rara a pasta de dente e sabonete na Inglaterra (Postado por Erick Oliveira)

Uma dona de casa britânica tem a desculpa perfeita para não limpar a casa: ela é tão alérgica a produtos de limpeza que corre risco de vida se entrar em um supermercado.
Aos 40 anos, Mary-Grace Milner mora em Rochford com marido e filho, e precisa tomar mais de 40 remédios por dia para controlar suas alergias. O simples cheiro de um alvejante causa sintomas como inflamação da pele, pressão alta e visão turva.
A intolerância é chamada pelos médicos de Sensibilidade a Múltiplos Químicos e só começou em novembro do ano passado. O marido, Lee, usou um lenço bactericida na cozinha e, no quarto, ela sentiu seus olhos incharem e a respiração ficar difícil.
Agora, ela mudou todos os aspectos de sua vida. Os médicos formularam uma lista de 400 produtos que ela precisa evitar: de limpadores de carpetes a pastas de dente e desodorantes.
Mary-Grace só pode usar produtos naturais, não industrializados. Para limpar o banheiro, por exemplo, usa bicarbonato de sódio e vinagre em vez dos produtos vendidos no mercado.
"Muitas mulheres pensam que seria ótimo ter uma desculpa médica para não limpar a casa, mas isso pode ser muito difícil quando você é uma mãe ocupada", diz Mary-Grace.
"Adoraria que essa doença fosse reconhecida. Não há exames de sangue para confirmar que seu corpo tem uma intolerância química", afirma. "O maior problema são as pessoas que reagem negativamente. Só porque você não tem sinais visíveis de uma doença, não signifca que você sofre menos."