quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Respiração é tudo!


Você sabia que a respiração correta desempenha um grande papel na nossa qualidade de vida?

Uma respiração longa e profunda alimenta e dá energia ao corpo, além de ajudar na eliminação de toxinas. Ou seja, quem respira corretamente tem saúde.

No nosso dia-a-dia, entretanto, só há espaço para a respiração rápida. E assim as pessoas só respiram o ar suficiente para se manter vivas.

Sem falar que muita gente hoje não respira pelo nariz, mas pela boca, por causa da obstrução nasal. Pudera: a alimentação é rica em massa, queijo, leite e açúcar refinado. Resultado: esses alimentos fazem você produzir muco (catarro), que vai se armazenando nas vias respiratórias e dificulta a respiração.

Em outras palavras, a maioria das pessoas não modifica nem 10% do ar dos pulmões. Como conseqüência, falta oxigênio e o corpo fica carregado de gases tóxicos, que em contato com o sangue ocasionam diversos males, como enxaqueca, dor de cabeça, cansaço crônico e falta de libido.

A solução é aliar o corre-corre cotidiano com uma vida saudável, procurando comer mais alimentos vivos, como sucos e vegetais frescos, fazendo exercício físico, mental e, claro, respirando – pelo nariz, e não pela boca.


COMO RESPIRAR CORRETAMENTE

  • Respire profunda e lentamente, pelo nariz, com a boca fechada, até encher completamente o pulmão de ar. Isso leva em torno de cinco segundos. Solte o ar lentamente, até esvaziar totalmente os pulmões, e repita o processo pelo menos cinco vezes.
  • Essa é a respiração correta – você enche o pulmão de ar até não agüentar mais e, com o auxílio dos músculos da barriga, empurra o ar para fora.
  • Concentre-se na respiração e veja que todo o abdome é usado para expelir o ar dos pulmões.
  • Faça também a respiração tampando uma das narinas de cada vez.
  • Pratique essa respiração a qualquer hora, ao menos uma vez por dia. Antes de dormir ela acalma, relaxa. Pela manhã, ao acordar, ela clareia a mente.
  • Caminhe de vez em quando em um espaço arborizado e aproveite para praticar a respiração profunda.
  • Mesmo no trabalho, separe um tempinho para praticar a respiração profunda, alongando a coluna e levantando os ombros. Mantenha sempre a postura ereta, para facilitar a respiração profunda.
  • Relaxe a musculatura. Assim você vai conseguir respirar mais profundamente.

    segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


    Respiração e YôgaPDFImprimirE-mail


    Por Instrutor Ricardo Souza

    Pense bem: é melhor prevenir.

    Respirar bem, ou respirar corretamente nem sempre são preocupações de quem vive e nunca teve problemas com o ato respiratório, infelizmente muitas pessoas somente se dedicarão a percerber sua qualidade respiratória quando a mesma estiver prejudicada. Pode ser uma alergia, asma, sobrepeso, um vazamento de algum gás irritante ou com odor forte que provoque uma dificuldade extrema em respirar, e a partir daí o indivíduo passa a notar que não respira muita bem. Conversando nos últimos anos com alguns médicos, podemos constatar que a maioria das pessoas possui uma respiração muito curta, muitas vezes não aproveitando bem a capacidade de seus pulmões, ou seja, mesmo os indivíduos que nunca foram acometidos por problemas de saúde respiratória costumam não respirar adequadamente. Despertar a atenção para a respiração a fim de melhorá-la ainda mais pode ser uma opção sua, ou uma recomendação médica.

    O Swásthya Yôga, utiliza em seus ensinamentos os pránáyámas – nome dos respiratórios do Yôga. E há uma variedade enorme de exercícios respiratórios a serem aprendidos e praticados pelos alunos.
    Como se faz na prática?

    Muitos se questionam de que forma isso é ensinado e executado em uma aula. É muito simples: o aluno pode estar sentado com a coluna na vertical, seja com as pernas cruzadas ou em alguma outra posição, ou até mesmo deitado. O instrutor começa ensinando que os respiratórios serão feitos apenas através das narinas (com a boca fechada), e a forma mais básica a ser executada é a respiração abdominal, também conhecida como diafragmática ou respiração baixa. Existem possibilidades crescentes de se trabalhar os exercícios desde sua execução correta (ao inspirar o diafragma se “abaixa”, distendendo-se, e a parede abdominal se expande, ao expirar ele se contrái, “elevando-se” e o abdome retrai-se, em curtas palavras – quando o ar entra nos pulmões, o abdome se expande para fora, e ao expirar o abdomem se retrai), depois aumenta-se a percepção da passagem do ar pelas vias respiratórias, desde as narinas até onde se possa sentir. Existem exercícios em que o aluno utilizará a contagem de ritmos respiratórios, por exemplo: conte 4 segundos para inspirar, 4 segundos para permanecer com os pulmões cheios, outros 4 segundos para expirar e por fim 4 segundos para ficar com os pulmões vazios (ritmo respiratório com proporção 1:1:1:1). A medida que o aluno avança na compreensão e execução de ritmos, poderá experimentar proporções mais adiantadas como 1:4:2:0, desde que orientadas pelo seu instrutor. Serão aprendidos respiratórios para expandir cada vez mais a região do tórax, possibilitando uma respiração mais completa (que utiliza-se da expansão do abdomem, das costelas e do peito e da retração de todos na expiração).

    O aluno iniciante aprenderá e cultivará o hábito de perceber sua respiração ao longo do dia, o que sera muito importante para corrigir sua forma de respirar. Note que os ensinamentos de uma aula não se restringem ao momento dentro de sala, e quem é que não preferirá respirar melhor? O volume pulmonar de um adulto varia de 4 a 6 litros, equivalendo a quantidade de ar em uma bola de basquete. Quanto melhor for a execução da respiração melhores serão os cumprimentos de suas funções: melhor oxigenação dos tecidos e células. E você deve saber que as atividades cerebral e dos músculos necessitam de um execelente suprimento deste gás para seu mais eficiente funcionamento. Se você respira bem, pensa melhor, concentra-se mais facilmente e também terá mais destreza em sua movimentação corporal. Existem pesquisas médicas e trabalhos de fisioterapeutas e fonoaudiólogos que discorrem sobre distúrbios provenientes da respiração oral inadequada, por exemplo.

    Qual a diferença entre executar um exercício de respiração e executar um respiratório do Yôga?

    O instrutor não deseja apenas que o aluno passe a utilizar a mecânica correta de sua respiração. O Yôga, ensina a concentrar-se, a vivenciar a respiração e também a observar-se e a aprender a partir daí. (Swádhyáya é o termo que designa o auto-estudo).

    Perceba como fica a sua respiração em um momento de extrema emoção, seja ela boa ou ruim? Certamente, ela se modifica, não continua mais como a sua respiração em repouso. Como ela se comporta em situações de elevada adrenalina (durante um esporte radical, ou em uma situação de risco envolvendo perigo). Pois bem, como o Yôga enxerga o indivíduo como um ser integral, cada forma de interação do ser humano com o seu meio implicará em interações com seu corpo físico, sua energia ou vitalidade, com suas emoções, pensamentos e attitudes. É mais fácil decidir algo importante em sua vida quando você se sente extremamente pressionado, com muitas responsabilidades sobre sua escolha? E logicamente situações desconfortáveis farão parte de nossas vidas, como já foi mencionado anteriormente, respirar melhor, implicará em uma capacidade de discernimento melhor.  Sua situação problema poderia ser decidir sobre um pedido de casamento, sobre a demissão de pessoas em uma empresa, optar por uma escola para seus filhos, sobre correr para sair de uma chuva que se inicia, e prestar atenção ao cruzar uma avenida movimentada e muito mais.

    Além então de aprender a executar respiratórios para concentrar-se mais, para alcançar mais estabilidade emocional, discernimento, prolongar o funcionamento de seu aparelho respiratório por muitos anos (essa é uma das grandes vantagens do yôga, a possibilidade de aperfeiçoar-se mais com o passar dos anos e poder praticar pelo resto de sua vida), além de tudo isso, você deve estar sempre acompanhado de uma sensação de bem estar, de sentir que o que está realizando o transporta para um nível muito maior de conforto e sobriedade para interagir com pessoas, situações e tudo o mais que você chame de vida.


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    sábado, 25 de fevereiro de 2012


    Luteolina de nutrientes e mais reduz a doença de Alzheimer

    Debbie


    Legumes variados e assessor ervas do cérebro
    Doenças do cérebro causados ​​pela idade, como Alzheimer são preocupantes, no entanto, existem muitas maneiras as pessoas podem parar o início.The Journal of Nutrition , acaba de publicar um novo estudo mostrando que a LUTEOLINA que é encontrada em LEGUMES variados e ERVAS, diminui a INFLAMAÇÃO no cérebro, que faz com que a memória e disfunção cognitiva.
    Quando uma infecção é notado pela primeira vez, os respondedores imunológicos na medula espinhal e do cérebro (MICROGLIA) geralmente começam a fabricar CITOCINAS (moléculas de sinalização) que criam uma ação inflamatória para lidar com o problema. 
    Com a idade de pessoas, as células microgliais começam a enfraquecer em funcionamento o que leva a um lote de fabrico de CITOCINAS e dano cerebral relacionado.
    Professor Rodney Johnson, de ciências animais da Universidade de Illinois e escritor de estudo afirma que eles já descobriram que durante o processo de envelhecimento normal, as células MICROGLIAIS ficam debilitadas e começar a produzir enormes níveis de CITOCINAS inflamatórias.
    Eles acreditam que isso é o que contribui para o envelhecimento cognitivo e é um fator de influência para a doença degenerativa para se desenvolver.
    No entanto, LUTEOLINA que é encontrado em alimentos como CENOURA, ALECRIM e ÓLEO DE OLIVA, de forma adequada que uma reação anti-inflamatório natural que impede erráticos células microgliais de causar danos. 
    Mesmo quando o funcionamento normal de microglial está ocorrendo assessores luteolina para proteger os neurônios de células também.
    Dr. Johnson explica que os NEURÔNIOS viver porque a LUTEOLINA impediu a produção de mediadores inflamatórios neurotóxicos.
    No estudo os pesquisadores compararam dois grupos de camundongos, um grupo consumiu luteolina. Os ratos mais velhos que consumiram luteolina tiveram melhor desempenho em testes de aprendizado e memória do que o outro grupo que não recebeu a luteolina.
    Os ratos que foram alimentados com a luteolina tinham níveis de citocinas comparáveis ​​aos ratos muito jovens.
    Quando luteolina foi dada na dieta de ratos mais velhos, tinha diminuição da inflamação cerebral e também restaurou a memória de trabalho semelhantes aos dos ratinhos jovens.
    Segundo o Dr. Johnson, estudos anteriores mostraram que os compostos de plantas como luteolina pode entrar no cérebro. Os investigadores acreditam que luteolina aceder ao cérebro e pára ou diminui a estimulação de células microgliais juntamente com as citocinas inflamatórias em que o fabrico.
    A informação a partir deste estudo defende que a alimentação saudável se mantém a possibilidade de diminuir a inflamação relacionada com a idade ligada no cérebro, que irá produzir uma melhor saúde cognitiva.
    Hábitos alimentares e doença de Alzheimer
    Do Rush Institute for Healthy Aging, pesquisadores Clare Morris, DF e Dr. Denis Evans, realizou uma pesquisa com 6.000 pessoas não afectadas pela doença de Alzheimer, em Chicago. Foram coletadas informações sobre os hábitos alimentares. Em seguida, numa base regular avaliada um subgrupo de sinais da doença. Seus resultados revelaram o seguinte:
    Os alimentos em que são ricos em vitamina E foram relacionados com a diminuir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Os alimentos tinham incluído molho de salada que era à base de óleo de sementes, cereais enriquecidos, vegetais de folhas verdes, melão e nozes.
    Também foi descoberto que as pessoas que tinham consumido peixe pelo menos uma vez cada semana tinha uma possibilidade de 60% a menos de desenvolver a doença de Alzheimer. Acredita-se o raciocínio principal para esta ocorrência é o n-3 ácidos gordos poli-insaturados contidos nos peixes.
    Com base na informação investigadores recolhidos tinha formado uma ligação entre o consumo elevado de gorduras saturadas e trans insaturados. Isso indica que a limitação total de carnes gordas e produtos lácteos de gordura, como leite, manteiga e gordura vegetais que normalmente é encontrada em biscoitos e bolachas.
    Por que certos alimentos ajudam a doença de Alzheimer
    Mesmo que a razão exacta pela qual a doença de Alzheimer ocorre ainda é desconhecido, a pesquisa mostra que a oxidação do cérebro ao longo de um período de tempo causar deterioração mental. A vitamina E, que age como um antioxidante só pode interromper o processo. Os ácidos graxos n-3 em peixes partilham um produto químico que é igual as substâncias localizadas na substância cinzenta do cérebro. O assessor de substâncias no envio de sinais para o cérebro que permitem armazenamento de aprendizagem e memória. As gorduras ruins estão ligadas a níveis elevados de colesterol que tem sido mostrado para ser ruim para o coração eo cérebro.


    Outros alimentos que auxiliar na prevenção de Alzheimer


    CHOCOLATE ESCURO:
    Pesquisadores na Noruega descobriram que os flavonóides contidos no cacau AU7MENTAM O FLUXO SANGUINEO para o  CÉREBRO e pode possivelmente se proteger contra condições com redução do fluxo sanguíneo cerebral como a demência. 
    Para obter os melhores benefícios comprar chocolate com baixo teor de açúcar, mas teor de cacau, pelo menos, 70%.


    VINHO TINTO:
    Os mesmos pesquisadores também afirmaram que o consumo moderado de vinho tem um efeito guardado na função cognitiva. 
    Além disso, diminui os riscos de Alzheimer e demência. Isso ocorre devido às imensas quantidades de flavonóides e outros polifenóis como o resveratrol prováveis ​​que é encontrada em vinho tinto.
    Note que a beber álcool em excesso pode ter um efeito adverso que estudos têm mostrado poderia conduzir a demência.
    Amêijoas:
    Oxford projeto para investigar Memória e Envelhecimento pesquisadores descobriram que idosos que têm baixos níveis de vitamina B12 têm quatro vezes o risco maior de contrair Alzheimer.Moluscos são embalados com vitamina B12.
    Espargos:
    Em 2008, um estudo coreano descobriu que pessoas que tinham deficiência foliate tinha três meias e vezes mais probabilidade de desenvolver demência.
    Nozes:
    Pesquisadores do USDA Jean Mayer Centro de Pesquisa de Nutrição Humana no Envelhecimento, defendem uma dieta moderada de nozes para melhorar habilidades motoras e cognitivas.
    O raciocínio é nozes contêm grandes quantidades de ômega-6 e é rica em ácido linoléico, que pode levar a compostos inflamatórios sendo desenvolvido e menos anti-inflamatório gorduras omega-3 no organismo quando o ômega-6 e ômega-3 relação está fora de pia.
    Cerejas:
    Os cientistas descobriram cerejas contêm compostos antioxidantes que contêm propriedades anti-inflamatórias que poderiam atuar como medicamentos para a dor.
    Cúrcuma:
    Placa que está localizado no cérebro é acreditado para adicionar à degradantes das células cerebrais que conduzem à doença de Alzheimer. 
    Um estudo mostrou que a CURCUMINA, que é em cúrcuma é eficaz na remoção da placa a partir do cérebro.
    Maçãs:
    Maçãs nas quais contêm QUERCETINA em suas cascas foram descobertos para proteger o cérebro contra a doença de Alzheimer.
    Alguns outros alimentos alternativos na prevenção de Alzheimer
    Para FLAVONÓIDES lembrar que os alimentos contêm quantidades elevadas lembre-se quanto maior a cor dos mais flavonóides estão presentes, como cerejas, chá verde e vinho tinto.
    Outros frutos do mar que é rica em vitamina B12 são vieiras , peixe, camarão, mexilhões, ostras, fígado e mais carne.
    Os FOLATOS também pode ser encontrada na couve-flor, brócolis, beterraba, vegetais verdes folhosos, como espinafre.
    Outras nozes úteis incluem amêndoas , avelãs, NOZES, AMENDOIM, pistache.
    Outras frutas, além de CEREJAS com antioxidantes e anti-inflamatórias incluem mirtilos, FRAMBOESAS e morangos.

    terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


    Comer pouco combate Alzheimer e Parkinson e aumenta expectativa de vida, diz pesquisa


    Ratos criados com pouca comida viveram em média 40% mais

    R7

    A redução da ingestão diária de alimentos a cerca de 500 calorias (pouco mais do que alguns legumes e chá) por dois dias pode aumentar a vida dos seres humanos, afirma reportagem do diário britânico The Guardian. Pesquisadores do Instituto Nacional sobre o Envelhecimento, em Baltimore, Estados Unidos, afirmam que ratos e camundongos criados com pouca comida aumentam sua vida útil em até 40% e que efeito semelhante foi observado em seres humanos.
    De acordo com o chefe do laboratório do instituto de neurociências do Instituto, Mark Mattson, “morrer de fome ocasionalmente” pode evitar não só problemas de saúde e morte precoce, mas retardar o aparecimento de condições que afetam o cérebro, incluindo acidentes vasculares cerebrais.



    - Nossos experimentos com animais sugerem claramente isso.

    Até a multiplicação de neurônios no cérebro pode ser afetada por muita ou pouca ingestão de energia. Quando a ingestão de calorias é drasticamente reduzida, dois “mensageiros celulares” aumentam o aparecimento de neurônios, processo contrário ao efeito causado por Alzheimer e Parkinson.

    - As células do cérebro são colocados sob estresse leve [...] O efeito geral é benéfico.



    Confira também




    Agora a equipe de Mattson está se preparando para estudar o impacto desse “jejum” sobre o cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas. Se esse elo final puder ser estabelecido, Mattson acredita que será possível melhorar o funcionamento do cérebro por meio de “ataques de restrição de energia intermitente".
    Em outras palavras, eles poderiam cortar a ingestão de alimentos a um mínimo de dois dias por semana, enquanto se delicia nos outros cinco.
    - Nós descobrimos que funciona muito bem do ponto de vista psicológico. Você pode colocar-se em ter praticamente todo o alimento para um dia se você sabe que para os próximos cinco você pode comer o que quiser.

    quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


    Cinco centenárias contam o

    segredo para uma vida longa

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    Trabalhar em algo que goste e manter uma alimentação saudável é o segredo para chegar aos 100 anos. Foto: AP
    Trabalhar no que gosta e ter uma alimentação saudável é o segredo para chegar aos 100 anos
    Foto: AP

    Quatro vizinhas em um asilo nos Estados Unidos, todas centenárias, são questionadas o tempo todo: "Como você chegou aos cem anos"?. Esse raro grupo de cinco garotas de ouro diz que a chave para a longevidade é trabalhar duro em um emprego que você ame e tomar conta do seu corpo enquanto você está nele.
    Apesar de haver um número estimado de 70 mil pessoas nos Estados Unidos com 100 anos ou mais, é incomum encontrar cinco centenárias vivendo no mesmo lugar. A média de vida dos norte-americanos não chega aos 80 anos. E a maioria das pessoas corta café, soda, álcool, cigarros para ter uma alimentação saudável.
    "As pessoas me dizem o tempo todo, 'Eu não quero viver até chegar aos 100'", diz Mildred Leaver, que fez 100 anos em junho. Suas quatro amigas centenárias do asilo Rolla Presbyterian Manor balançam suas cabeças grisalhas concordando. Elas escutam a mesma coisa.
    "Isso é triste. Envelhecer é atitude e eu não me sinto velha", diz Leaver, uma educadora aposentada. Não demora muito para ver que Leaver e suas vizinhas Mildred Harris, Grace Wolfson, Gladys Stuart e Iola Semas têm muito mais em comum que a longevidade os bons hábitos alimentares.
    Apesar de sua visão e audição não serem mais como antes, elas todas não tiveram doenças das quais que muitas pessoas idosas são acometidas. Já se passaram 50 anos desde que Leaver venceu um câncer pela primeira e última vez.
    O caminho comum que conecta essas mulheres são as décadas de serviço em funções que amavam, como fazendeira, designer, diretora de escola, contadora e secretária. Nos primeiros anos de suas vidas, mulheres empregadas ganhando dinheiro eram tão raras quanto as centenárias são hoje.
    Wolfson diz que a carreira de 25 anos a ajudou a viver os cem anos e os melhores momentos de sua vida. A imigrante de Budapeste, Hungary, que fez 100 anos nesse verão, diz que ainda é artisticamente inspirada hoje. A arte dela está presente no asilo, onde uma festa foi feita esse mês em honra às cinco mulheres.
    Harris diz que seu árduo trabalho na fazenda e a abundância de frutos e vegetais no quintal mantiveram-na firme. Ela também defende que não se fume."Eu vi meu marido tossir e tossir até ser morto por isso", diz.
    A longa carreira como contadora manteve a vida de Semas balanceada financeiramente. Semas diz que ainda ama os números, especialmente quando ganha alguns em uma cartela de bingo.
    Todas as mulheres dizem que a vida no asilo não era nada como elas esperavam. "Fazem um ótimo trabalho nos mantendo entretidas, ativas e aproveitando a vida", diz Stuart, uma secretária aposentada e a mais velha das amigas, com 101 anos.
    Anita Carroll, 50, diretora do Presbyteriano Manor, diz que o estigma sobre asilos está mudando. "As pessoas não vêm aqui para morrer, elas vem aqui para viver", diz. Quando Leaver, a professora e diretora de escola entrou no asilo cinco anos atrás, Caroll instantaneamente a reconheceu: Leaver foi sua diretora no ensino fundamental. "Você cuidou de mim todos esses anos", disse Carroll quando Leaver se mudou para o asilo. "Agora eu vou tomar conta de você."
    AP - Copyright 2007 Associated Press.