sábado, 26 de abril de 2014

sábado, 19 de abril de 2014

O CLORETO DE MAGNESIO CURA BICOS DE PAPAGAIOS, ERNIAS DE DISCO, ESPORÃO CALCÃNEOS E ARTROSE EM GERAL.

Suplemento mineral, procedente da água do mar. Catalisa a atividade de enzimas, hormônios e vitaminas necessárias à vida, estimula as sínteses bioquímicas do organismo, age sobre o sistema simpático, freando a atividade nervosa, acelera a respiração celular, influi sobre o equilíbrio neuro-muscular, entra na formação dos dentes e ossos, regula a absorção do cálcio e potássio. Equilibra o ph sanguíneo pela neutralização direta de ácidos no sangue. Como resultado, ele colabora para a formação e fortalecimento dos tecidos ósseos e cartilaginosos, revigorando o organismo e estimulando sua produção de defesas contra enfermidades. O cloreto de magnésio não é remédio, mas alimento. Não tem contra-indicação, a não ser para quem sofra de insuficiência renal. É compatível com qualquer medicamento simultâneo. O adulto precisaria obter dos alimentos o equivalente a três doses; se não conseguir, pode aumentar um pouco a dose diária para não adoecer; dificilmente se ultrapassa o limite, pois as doses indicadas para pessoas de 40 a 100 anos são mínimas. O cloreto de magnésio põe em ordem todo o corpo. É substituível pelo hidróxido de magnésio (leite de magnésia), pois este ao entrar no estômago reage com o ácido clorídrico, transfomando-se em cloreto. 
Preparo: dissolver 33 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro de água filtrada. Depois de bem misturado, colocar em vasilhames de vidro e guardar na geladeira. A dose é um cálice de licor (ou copo de cafezinho) segundo a idade: dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice; dos 55 anos, aos 70 anos, uma dose (um cálice), dos 70 anos aos 100, uma dose pela manhã e 1 dose à noite. Em casos crônicos de doenças 2 X ao dia. Ref.: J. Shorr - Padre, Professor de Física, Química e Biologia do Colégio Catarinense / Sta. Catarina. 

As pesquisas abaixo confirmam efeito sobre: 

1.Tratamento e controle da arteroesclerose 

2. Baixa toxidade 

3. Redução e controle da pressão sanguínea alta 

4. Equilíbrio de distúrbios glicêmicos devido a interferir em um aumento da sensibilidade dos receptores de insulina na superfície das células. Isso portanto pode ser útil no controle de problemas de hiperglicemia em diabéticos. 

Então o magnésio pode ajudar em: 

1. Problemas circulatórios, como ateroesclerose, edemas, varizes, inchaços. 

2. Risco de infarto, síndrome do prolapso da válvula mitral, arritmias, perda do tônus cardiaco. 

3. Stress crônico, depressão moderada, síndrome do pânico, desgaste do sistema nervoso. 

4. Inflamações como artrites, reumatismo, osteoartrites e dores como a fibromialgia. 

5. Diabetes do tipo I e II. 

6. Osteoporose e problemas ósseos. 

7. Prisão de ventre. 

8. Hipertensão. 

9. Cãimbras e dores nas pernas e extremidades. 

10. Ataques asmáticos 

11. Rachaduras de pele, psoríases, eczema, acne, alergias e outros problemas de pele. 

12. Síndrome da fadiga crônica. 

13. Equilíbrio do ph sanguíneo. 

14. Prevenção do câncer. 

15. Equilíbrio das funções do sistema imunológico. 

16. Gastrite. 

17. Parkinson. 

18. Síndrome da fadiga crônica. 

19. Gota e ácido úrico. 

20.Esporão calcaneo

21.Artrite e artroses

sábado, 12 de abril de 2014

CARNOSINA

L-Carnosina ou Beta-alanil-L-histidina, é um dipeptídeo(molécula formada por dois aminoácidos), produzida
normalmente pelo corpo humano, mas que diminui significativamente com o envelhecimento.Todos os órgãos
possuem carnosina, mas o céreb

CARNOSINA *
ro e os músculos são especialmente ricos nesta molécula.
> Hidrossolúvel, que foi descoberta em 1900 na Rússia, está presente nos músculos esqueléticos (tanto nas
fibras do tipo I quanto nas fibras do tipo II) e no cérebro.
> É sintetizado no cérebro, rins, estômago, bulbo e em maior quantidade no músculo esquelético, a partir dos
aminoácidos Beta-alanina e Histidina.> Apesar da carnosina não estar envolvido na via metabólica do ATP para geração de energia esse dipeptídeo
tem importante papel na homeostase da contração muscular, principalmente durante as altas taxas de fornecimento
de energia anaeróbica.
Tem como principal função no músculo esquelético de melhorar a recuperação muscular
– atrasando o aparecimento da fadiga.
Carnosina é um buffer. Ele neutraliza os íons de hidrogênio que se acumulam no duro trabalho dos músculos.
Se a concentração de íons de hidrogênio fica muito alta, as fibras musculares fadigam bem rápido.
Então, mais carnosina em suas células musculares significa mais intensidade maior no seu treino (levantamento
de pesos e sessões de formação mais eficazes) e menos fadiga.
Apresenta potente ação anti-oxidante, anti radicais aldeídos alfa-beta insaturados (formados em decorrência da lipoperoxidação das membranas), contra a glicação das proteínas (ligação de carboidratos às moléculas de proteínas com alteração da sua forma e função e estabelecimento de ligações irregulares entre si) e capacidade de permitir que a célula ultrapasse o limite de Haiflick (número máximo de divisão regulado pelo tamanho do telômero), fatos que a tornam uma das substâncias mais importantes na atualidade contra o envelhecimento.
O que as pesquisas cientificas têm demonstrado?Os trabalhos demonstram efeito ergogênico da suplementação em atividades intermitentes ou anaeróbias
(alta intensidade e curta duração). Exercício com duração de 60-240 segundos são os mais beneficiados.
O efeito sobre o desempenho esportivo é proporcional ao conteúdo de carnosina muscular. Ou seja, quanto
maior o conteúdo de carnosina, maior o desempenho. Ainda não se sabe se o treinamento pode aumentar
o conteúdo de carnosina intramuscular. Porém, sabe-se que a capacidade tamponante do músculo
aumenta em função do treinamento. Dessa forma, indivíduos altamente treinados são menos responsivos
a suplementação.


INDICAÇÕES PRINCIPAIS: como antioxidante, anti-aging e estimulante da performance atlética.
Ações:
•Importante ação contra radicais livres, em especial o radical hidroxila.•Protege contra as ações danosas do malondialdeído (MDA) formado pela peroxidação das membranas.•Ação desglicante, por meio da conversão dos AGEs (que normalmente são estáveis porque a reação que os produz é irreversível) em glicosilamina, uma molécula da fase inicial da glicação e que pode ser revertida, restaurando a molécula protéica original.•Protetor cerebral contra a glicação, contra as ligações cruzadas, contra os radicais livres e contra a excitotoxicidade (degradação da célula por excesso de estímulo).•Multiplica por seis a capacidade antioxidante da superóxido dismutase (SOD) quando presente, sendo responsável, neste caso, pela redução de quase 90% da peroxidação das membranas.•Protetor neuronal contra a formação de proteína beta-amilóide (comum na doença de Alzheimer).•Protege as membranas celulares contra a peroxidação lipídica.•Aumenta a longevidade das células senescentes (velhas) por ampliar a capacidade de se dividirem, aumento este que em experiências controladas chegou a ser da ordem de 67%.•Amplia a expectativa de vida (em testes com animais ampliou em mais de 20% a expectativa de vida).•Protege a pele contra a ação dos radicais livres, dos raios ultravioleta, da glicação e evita as ligações cruzadas do colágeno; mantém a pele firme, elástica, hidratada e diminui as rugas e a flacidez.•Atua como um tamponante (neutralisador) dos íons de hidrogênio produzidos durante os exercícios, em decorrência da elevada produção de ácidos, mantendo assim o pH estabilizado e ampliando a resposta e a capacidade de realização de exercícios tanto aeróbicos como resistivos.
Dosagem: 1 a 2 cápsula de 500 MG 2 vezes ao dia.
Sugestão: recomenda-se o uso conjunto com vitamina C e vitamina E.


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Beta-alanina é um aminoácido para praticantes de esportes de força e de resistência
> a falta desse aminoácido pode ser considerado como limitante na manutenção da atividade
por mais tempo.Quando da prática de exercícios de alta intensidade, ocorre nas células musculares produção
de grandes quantidades de hidrogênio, carnosina neutraliza as concentrações de hidrogênio quando elas ficam
demasiado elevada. Como resultado, os músculos são capazes de realizar a um elevado nível durante mais tempo.
> Função da Beta-alanina: aumentar os níveis de carnosina nos músculos esqueléticos que
possui ação muscular ajudando na manutenção de força por mais tempo de um treino exasustivo.> Beta-alanina não é um ácido aminado proteogênico - não participa da construção muscular,
assim sua suplementação não será desviada para essa via.> As principais fontes alimentares são: carnes - bovina, frango, peixe e suína.> Beta-alanina é formada pela degradação proteolítica da carnosina, anserina e é dependente
da ação do ácido pantotênico (vitamina B5).
Por definição, a beta alanina é um aminoácido não essencial. Ou seja, o organismo humano é capaz de sintetizá-lo por meio de substratos endógenos. Entretanto, a suplementação é justificável para promover efeitos ergogênico que não são atingidos pela produção endógena.

Para que serve?O racional teórico para a suplementação de beta-alanina é promover aumento no conteúdo de carnosina
muscular.A carnosina é um dipeptídeo citoplasmático formado a partir da conjugação dos aminoácidos
beta-alanina e histidina por meio da enzima carnosina sintetase. Este dipeptídeo age como um tamponante
intracelular, ou seja, modula o pH (indicador de acidose) intramuscular.

Onde encontramos naturalmente? A ingestão de beta-alanina na dieta ocorre por meio da ingestão da carnosina dietética. A carnosina é
encontrada em carnes derivadas de animais que vivem em predominância do metabolismo anaeróbio ou
em hipóxia (pouco oxigênio). Peixes, de modo geral, são boas fontes dietéticas de carnosina.

Como deve ser administrada? Existe alguma dose ou momento de ingestão que sejam recomendados? A literatura ainda carece de estudos dose-resposta. O protocolo utilizado em boa parte dos trabalhos é composto de aproximadamente 6.4 g/dia de beta-alanina, capaz de aumentar em cerca 60% o conteúdo de carnosina intramuscular após 4 semanas de suplementação. Não há restrições quanto ao horário de consumo. Recomenda-se a ingestão de beta-alanina na forma de cápsulas de absorção lenta. Uma vez que a intenção da suplementação é aumentar o conteúdo intramuscular de carnosina,
Quais os benefícios de se tomar beta-alanina?Basicamente o benefício da suplementação de beta-alanina está na redução da acidose intramuscular pormelhorar a capacidade de tamponamento intramuscular. Este benefício é observado em exercícios de alta
intensidade e curta duração.

Existe alguma aplicação clínica? Em doenças? A literatura também carece de dados terapêuticos da suplementação. O efeito antioxidante da carnosina já é bem documentado (combate espécies reativas de oxigênio, nitrogênio, quela íons de zinco e cobre e possui atividade anti-glicante. A capacidade de a carnosina reagir com metabólitos deletérios como  malonaldeído, metilglioxal e acetaldeído também suportam suas funções protetoras ao dano celular.
Apresenta algum efeito colateral?O ideal é que a suplementação de beta-alanina seja realizado por meio de cápsulas de absorção lenta, o consumo fora deste padrão pode gerar parestesia (sensações cutâneas). Alguns autores relatam que a suplementação de beta-alanina pode causar deficiência de taurina uma vez que ambos os aminoácidos utilizam o mesmo sistema de transporte celular. Contudo, não há relatos na literatura de deficiência de taurina em indivíduos que fazem uso da suplementação de beta-alanina.
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POSSÍVEIS AÇÕES DA CARNOSINA NO MÚSCULO ESQUELÉTICO:
• Tamponamento: O metabólico H+ causa alterações no pH que pode ser corrigido pela Carnosina;
• Alterações da temperatura e do fluxo sanguíneo;
• Acúmulo de produtos do metabolismo celular como ADP, AMP, IMP, Pi e amônia;
• Perda da homeostasia do íon Ca2+: Devido a uma diminuição na liberação e na captação de cálcio levando à
incapacidade dos músculos se contraírem;
• A lesão da junção neuromuscular induzida pelo exercício de contrações excêntricas;
• Stress oxidativo.
 Tamponamento: O aumento de carnosina no músculo esquelético inibe a acidose causada pelo aumento do
lactato e do íon H+ evitando uma das causas da fadiga muscular. A carnosina é responsável por 10% da
capacidade de tamponamento das células musculares.
Antioxidante: é um potente antioxidante de espécies ativas de oxigênio, oxigênio singlet e de super-oxigênio.
Mas, se é a carnosina a responsável pela ação muscular porque então não suplementar com a carnosina?
Há duas teorias para não suplementar a Carnosina:
1. Alguns estudos demonstram que a carnosina pode ser hidrolisada (digerida) no sistema digestório em
beta-alanina e histidina – e não chegar na sua forma íntegra nos músculos,
2. Após ser absorvida (caso não seja hidrolisada) lá no plasma (sangue) essa sofrerá a ação da enzima
carnosinase que fará a quebra da carnosina.
Estudos demonstraram que a suplementação desse nutriente não eleva significativamente a quantidade de
carnosina nem no plasma e nem intra-muscular.Mas se o resultado da digestão de carnosina são os dois aminoácidos – Beta-Alanina e Histidina, porque
não suplementar a Carnosina?1. Porque a carnosina tem um custo elevado.2. Porque nessa degradação é liberado cerca de 40% de Beta-alanina que é o aminoácido limitante na
produção de Carnosina, assim para ter bons resultados nos músculos a quantidade a ser suplementada
de carnosina deve ser muito alta.

OBS: O aminoácido L-Histidina é encontrada em GRANDE quantidade no tecido muscular por isso não
há a necessidade de suplementá-lo.
Curiosidades:O conteúdo muscular de carnosina é menor nas mulheres;> Diminui com a idade;> É menor em vegetarianos, cujas dietas são privados de β-alanina;Pela sua alta concentração também em tecido cerebral a suplementação de beta-alanina é usada em
pacientes autistas que atribuem uma melhora em sua condição a ele por aumentar os níveis de corticosterona.
Isso pode explicar a "hiperatividade" observada em indivíduos autistas em doses elevadas.A parestesia dura de 60 a 120 minutos. Pode ser causada por elevada quantidade em uma única dose.
Para evitar: Fracionar o consumo durante o dia.

 



CARNOSINA *



Fontes....
http://www.vanessalobato.com/2011/05/carnosina-beta-alanina.html
http://nutrirede.com.br/nutrirede/?p=59

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Glicação – um pulo para uma velhice sem saúde
 
Qualquer dieta rica em carboidrato – especialmente os refinados, incluindo sucos de frutas, têm uma enorme capacidade de acelerar o envelhecimento. Parte desse processo é estimulada por um processo bioquímico chamado de glicação. É um processo um tanto complexo, em que estão envolvidos moléculas de glicose e de proteína. Uma reação química é estabelecida de forma que resultam moléculas deformadas e não funcionantes, que costumam se aglutinar. Esse processo é muitas vezes comparado a uma “caramelização”, ou seja: o composto final não pode retornar a um estado anterior, e esse novo resultante compromete os tecidos que está formando, deixando-os mais rijos e espessos. A pele envelhecida é um bom exemplo do tipo de aparência externa de um órgão afetado pela glicação.
Mas o coração, o cérebro e os olhos, entre outros podem ser órgãos especialmente sensíveis a esse processo. Esse dano irreparável afeta de forma imperiosa ao organismo sendo parte do processo degenerativo da aterosclerose, doença cardíaca, Alzheimer (e outras doenças degenerativas cerebrais, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica), todas as complicações da diabetes, catarata, e qualquer processo associado às limitações do envelhecimento. De um modo geral o colágeno e outras proteínas de matriz tecidual estão sujeitas a essa reação de re-arranjo molecular, onde a resultante é um tecido com perturbações funcionais.
Em pessoas mais jovens a preocupação com a glicação é devido a sua obstinada relação com a obesidade e a diabete, sendo um dos mais expoentes limitadores da expectativa e da qualidade de vida nesses indivíduos. (Essa é a razão pelo qual é solicitado o exame hemoglobina glicada para o controle de pacientes diabéticos)
A glicação é um processo que não pode ser completamente evitado dentro dos organismos, mas é fundamental que se tome atitudes que habilite uma proteção a predominância desse tipo de reação química.
Nas sociedades ocidentais ou modernizadas uma forma de tornar mais vagarosa a glicação é a redução do consumo de todo e qualquer carboidrato, principalmente os refinados. Isso é de certa forma um dos pilares que dá suporte a postura cada mais encorajada de restringir o consumo desse alimento, estranhamente colocado na base da pirâmide alimentar – como política de saúde pública,  e de distribuição de alimentos. Se a base alimentar é o amido o convite a uma velhice precoce e enferma é garantida – por todos aqueles que estão associados à extravagante idéia de que é natural tomar sucos de frutas, eventualmente no lugar da água para matar a sede. Aliás, tem uma propaganda que diz: “Mate sua sede com o refrigerante X!!”. Se algum crédulo entendesse que essa orientação, oriundas de propagandas de massa no rádio, TV ou em out-doors fosse honesta, possivelmente já estaria morto por doenças ligadas à falência pancreática.
Quem tem sede toma ÁGUA! Quem tem fome toma suco ou refrigerante ou um drinque qualquer. Aliás, um aspecto curioso é que a frutose está intimamente associada ao metabolismo do colesterol e das gorduras. Além é claro de elevar um pouco o ácido úrico... A natureza – de verdade – é um curioso desafio aos arautos da saúde... as pessoas por algum motivo não se apercebem de que pão ou massas não dão em árvores, muito menos doces e outros quitutes manufaturados...
Um nutriente natural é a única alternativa natural viável para tratar a glicação. Trata-se de um aminoácido dipeptídeo de ocorrência farta nos músculos e cérebro: a carnosina. Esse aminoácido se oferece como alvo para a glicação para a glicose e poupa outras proteínas de sofrerem esse processo. A carnosina também se liga a outras proteínas já glicadas nos tecidos, tornando-as mais fáceis de serem submetidas ao metabolismo e eliminadas, habilitando as estruturas teciduais a se manterem jovens e flexíveis.
Dá para se afirmar que ao ter essa habilidade de prevenir a glicação e a formação dos malfadados AGEs (produtos finais de glicação, do inglês: Advanced Glycation End Products), a carnosina é dos mais poderosos produtos anti-aging (anti-envelhecimento) conhecidos na atualidade!
A carnosina vai se reduzindo com o avançar da idade nos músculos e no cérebro, podendo chegar a menos de 40% de um indivíduo jovem após os 70 anos. Ao mesmo tempo em vai caindo a carnosina mais o corpo vai ficando vulnerável à reação química da glicação.
 
Nos anos recentes, pesquisas laboratoriais comprovaram que a carnosina:
1) Protege os olhos da glicação, e pode ser usada como tratamento e prevenção de catarata e perda visual em idosos;
2) Protege os vasos cerebrais mais tênues de danos que podem levar a doenças como Alzheimer, além de efetivar proteção contra ação tóxica de certos minerais tóxicos, formando com eles produtos inativos ou até mesmo novas substâncias antioxidantes;
3) Tem ação relaxante e de dilatação nos vasos sangüíneos, melhorando a oferta de sangue ao coração. Além disso, melhora a performance muscular cardíaca.
4) Previne o envelhecimento da pele por inibir o cross-link (ligação transversal) do colágeno e preservando sua elasticidade. Tem ação favorável na cicatrização por promover divisão celular;
5) É um poderoso antioxidante por ser ativo contra um dos piores tipos  de radicais livres, os radicais hidroxil; estabiliza a membrana celular e protege contra a ação dos radicais livres;
6) Pode prevenir os efeitos da nefropatia diabética;
7) Pode melhorar em grande medida a socialização e a comunicação de crianças autistas.
8) Pode bloquear a atividade da guanilato ciclase, enzima ligada a asma, enxaqueca e câncer;
9) Combate processos alérgicos.
 
Embora existam muitas substâncias naturais que podem ser usadas para tratar e prevenir o stress oxidativo (formação de radicais livres) e a inflamação crônica, instâncias extremamente importantes para o envelhecimento, a glicação, um marcante e devastador aspecto dos processos degenerativos que vai se impondo com o passar dos anos, tem na carnosina o mais importante agente antagonista, e possivelmente o único viável, uma vez que além dela somente substâncias químicas artificiais farmacêuticas, ainda em fase de estudos, podem se contrapor à glicação.
A carnosina é largamente disponível em dietas normais com oferta razoável de carne. Dietas que incluem restrição de carne podem ser extremamente perniciosas aos níveis de carnosina corporal, o que certamente pode favorecer à glicação, logo a um envelhecimento pouco saudável, pois muitas vezes essas dietas restringem ou mesmo suprimem a entrada de carnosina ao organismo e ainda por cima o sobretaxam com prejudiciais produtos ricos em carboidratos. Excesso de carboidratos e falta de carnosina é a pior equação alimentar que qualquer dieta, que se proponha a ser reconhecida como saudável, pode apresentar.
 
O rejuvenescimento é possível?
 
Um dos aspectos mais inexoráveis do processo do envelhecimento é o fato de que as células carregam em si mesmo uma espécie de contador de multiplicações possíveis. Ou seja, as células filhas, ao se formarem de uma célula anterior carregam um número uma vez menor de potenciais novas multiplicações em relação à sua predecessora e assim sucessivamente. Isso seria uma programação geneticamente definida. Estudos com cultura celular demonstram esse fato de forma inequívoca. Além disso, as células mais velhas perdem progressivamente a eficiência funcional.
Porém estudos científicos com culturas celulares mostraram outra incrível virtude da carnosina: as células de tecidos colocados em ambiente rico em carnosina parecem retomar sua capacidade jovial de reprodução e de funcionamento. Células mais velhas parecem rejuvenescer e viver três vezes mais do que as células em ambientes sem carnosina. Esses estudos mostram ainda, que com a retirada das células que ficaram mais jovens, elas retornam à tendência anterior do processo de envelhecimento.
Os níveis de carnosina muscular estão diretamente ligados à expectativa de vida das espécies. Quanto maior esse nível, mais longa será a sobrevida. Em ratos, a sobrevida é de cerca de 20%, fazendo com que esse animal atinja o máximo de sua capacidade de vida (15 meses) com aspecto mais jovem e com a bioquímica cerebral preservada!
 
Quem diria um produto da carne é incontestavelmente um dos maiores aliados a uma vida mais longa e mais saudável.
A natureza quando examinada sem preconceitos é mesmo exuberante.
 
  
ARTIGO UOV250409
 
Bibliografia: The Life Extension Revolution - Philip Lee Miller e Monica Reinagel, Bantam Books, 2005;
Na web inúmeros sites:
Faça suas pesquisas também.

domingo, 6 de abril de 2014

Casca de jabuticaba evita

 

 

 

crescimento 

 
 
 

de células de câncer,

 

 

 

dizem pesquisas




 
 

A jabuticaba é rica em cálcio, ferro e vitaminas B e C, faz bem para a pele, cabelos e circulação do sangue.

 
GLOBO REPORTER
Como equilibrar a saúde com tantas tentações à mesa? Saborosa na culinária a jabuticaba também é eficiente para a saúde. O departamento de engenharia de alimentos da Unicamp descobriu que as melhores propriedades estão na casca, rica em compostos fenólicos que dão a cor escura. Transformada em pó, se mostrou surpreendente para prevenção de doenças.
Pesquisas divulgadas em revistas científicas internacionais mostraram que a casca de jabuticaba evitou o crescimento de células de câncer de mama e próstata. Testada em ratos obesos, também reduziu pela metade o colesterol.
Rica em cálcio, ferro e vitaminas B e C, faz bem para a pele, cabelos e circulação do sangue. Mas para se obter os benefícios é preciso consumir a quantidade certa.