sábado, 12 de abril de 2014

CARNOSINA

L-Carnosina ou Beta-alanil-L-histidina, é um dipeptídeo(molécula formada por dois aminoácidos), produzida
normalmente pelo corpo humano, mas que diminui significativamente com o envelhecimento.Todos os órgãos
possuem carnosina, mas o céreb

CARNOSINA *
ro e os músculos são especialmente ricos nesta molécula.
> Hidrossolúvel, que foi descoberta em 1900 na Rússia, está presente nos músculos esqueléticos (tanto nas
fibras do tipo I quanto nas fibras do tipo II) e no cérebro.
> É sintetizado no cérebro, rins, estômago, bulbo e em maior quantidade no músculo esquelético, a partir dos
aminoácidos Beta-alanina e Histidina.> Apesar da carnosina não estar envolvido na via metabólica do ATP para geração de energia esse dipeptídeo
tem importante papel na homeostase da contração muscular, principalmente durante as altas taxas de fornecimento
de energia anaeróbica.
Tem como principal função no músculo esquelético de melhorar a recuperação muscular
– atrasando o aparecimento da fadiga.
Carnosina é um buffer. Ele neutraliza os íons de hidrogênio que se acumulam no duro trabalho dos músculos.
Se a concentração de íons de hidrogênio fica muito alta, as fibras musculares fadigam bem rápido.
Então, mais carnosina em suas células musculares significa mais intensidade maior no seu treino (levantamento
de pesos e sessões de formação mais eficazes) e menos fadiga.
Apresenta potente ação anti-oxidante, anti radicais aldeídos alfa-beta insaturados (formados em decorrência da lipoperoxidação das membranas), contra a glicação das proteínas (ligação de carboidratos às moléculas de proteínas com alteração da sua forma e função e estabelecimento de ligações irregulares entre si) e capacidade de permitir que a célula ultrapasse o limite de Haiflick (número máximo de divisão regulado pelo tamanho do telômero), fatos que a tornam uma das substâncias mais importantes na atualidade contra o envelhecimento.
O que as pesquisas cientificas têm demonstrado?Os trabalhos demonstram efeito ergogênico da suplementação em atividades intermitentes ou anaeróbias
(alta intensidade e curta duração). Exercício com duração de 60-240 segundos são os mais beneficiados.
O efeito sobre o desempenho esportivo é proporcional ao conteúdo de carnosina muscular. Ou seja, quanto
maior o conteúdo de carnosina, maior o desempenho. Ainda não se sabe se o treinamento pode aumentar
o conteúdo de carnosina intramuscular. Porém, sabe-se que a capacidade tamponante do músculo
aumenta em função do treinamento. Dessa forma, indivíduos altamente treinados são menos responsivos
a suplementação.


INDICAÇÕES PRINCIPAIS: como antioxidante, anti-aging e estimulante da performance atlética.
Ações:
•Importante ação contra radicais livres, em especial o radical hidroxila.•Protege contra as ações danosas do malondialdeído (MDA) formado pela peroxidação das membranas.•Ação desglicante, por meio da conversão dos AGEs (que normalmente são estáveis porque a reação que os produz é irreversível) em glicosilamina, uma molécula da fase inicial da glicação e que pode ser revertida, restaurando a molécula protéica original.•Protetor cerebral contra a glicação, contra as ligações cruzadas, contra os radicais livres e contra a excitotoxicidade (degradação da célula por excesso de estímulo).•Multiplica por seis a capacidade antioxidante da superóxido dismutase (SOD) quando presente, sendo responsável, neste caso, pela redução de quase 90% da peroxidação das membranas.•Protetor neuronal contra a formação de proteína beta-amilóide (comum na doença de Alzheimer).•Protege as membranas celulares contra a peroxidação lipídica.•Aumenta a longevidade das células senescentes (velhas) por ampliar a capacidade de se dividirem, aumento este que em experiências controladas chegou a ser da ordem de 67%.•Amplia a expectativa de vida (em testes com animais ampliou em mais de 20% a expectativa de vida).•Protege a pele contra a ação dos radicais livres, dos raios ultravioleta, da glicação e evita as ligações cruzadas do colágeno; mantém a pele firme, elástica, hidratada e diminui as rugas e a flacidez.•Atua como um tamponante (neutralisador) dos íons de hidrogênio produzidos durante os exercícios, em decorrência da elevada produção de ácidos, mantendo assim o pH estabilizado e ampliando a resposta e a capacidade de realização de exercícios tanto aeróbicos como resistivos.
Dosagem: 1 a 2 cápsula de 500 MG 2 vezes ao dia.
Sugestão: recomenda-se o uso conjunto com vitamina C e vitamina E.


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Beta-alanina é um aminoácido para praticantes de esportes de força e de resistência
> a falta desse aminoácido pode ser considerado como limitante na manutenção da atividade
por mais tempo.Quando da prática de exercícios de alta intensidade, ocorre nas células musculares produção
de grandes quantidades de hidrogênio, carnosina neutraliza as concentrações de hidrogênio quando elas ficam
demasiado elevada. Como resultado, os músculos são capazes de realizar a um elevado nível durante mais tempo.
> Função da Beta-alanina: aumentar os níveis de carnosina nos músculos esqueléticos que
possui ação muscular ajudando na manutenção de força por mais tempo de um treino exasustivo.> Beta-alanina não é um ácido aminado proteogênico - não participa da construção muscular,
assim sua suplementação não será desviada para essa via.> As principais fontes alimentares são: carnes - bovina, frango, peixe e suína.> Beta-alanina é formada pela degradação proteolítica da carnosina, anserina e é dependente
da ação do ácido pantotênico (vitamina B5).
Por definição, a beta alanina é um aminoácido não essencial. Ou seja, o organismo humano é capaz de sintetizá-lo por meio de substratos endógenos. Entretanto, a suplementação é justificável para promover efeitos ergogênico que não são atingidos pela produção endógena.

Para que serve?O racional teórico para a suplementação de beta-alanina é promover aumento no conteúdo de carnosina
muscular.A carnosina é um dipeptídeo citoplasmático formado a partir da conjugação dos aminoácidos
beta-alanina e histidina por meio da enzima carnosina sintetase. Este dipeptídeo age como um tamponante
intracelular, ou seja, modula o pH (indicador de acidose) intramuscular.

Onde encontramos naturalmente? A ingestão de beta-alanina na dieta ocorre por meio da ingestão da carnosina dietética. A carnosina é
encontrada em carnes derivadas de animais que vivem em predominância do metabolismo anaeróbio ou
em hipóxia (pouco oxigênio). Peixes, de modo geral, são boas fontes dietéticas de carnosina.

Como deve ser administrada? Existe alguma dose ou momento de ingestão que sejam recomendados? A literatura ainda carece de estudos dose-resposta. O protocolo utilizado em boa parte dos trabalhos é composto de aproximadamente 6.4 g/dia de beta-alanina, capaz de aumentar em cerca 60% o conteúdo de carnosina intramuscular após 4 semanas de suplementação. Não há restrições quanto ao horário de consumo. Recomenda-se a ingestão de beta-alanina na forma de cápsulas de absorção lenta. Uma vez que a intenção da suplementação é aumentar o conteúdo intramuscular de carnosina,
Quais os benefícios de se tomar beta-alanina?Basicamente o benefício da suplementação de beta-alanina está na redução da acidose intramuscular pormelhorar a capacidade de tamponamento intramuscular. Este benefício é observado em exercícios de alta
intensidade e curta duração.

Existe alguma aplicação clínica? Em doenças? A literatura também carece de dados terapêuticos da suplementação. O efeito antioxidante da carnosina já é bem documentado (combate espécies reativas de oxigênio, nitrogênio, quela íons de zinco e cobre e possui atividade anti-glicante. A capacidade de a carnosina reagir com metabólitos deletérios como  malonaldeído, metilglioxal e acetaldeído também suportam suas funções protetoras ao dano celular.
Apresenta algum efeito colateral?O ideal é que a suplementação de beta-alanina seja realizado por meio de cápsulas de absorção lenta, o consumo fora deste padrão pode gerar parestesia (sensações cutâneas). Alguns autores relatam que a suplementação de beta-alanina pode causar deficiência de taurina uma vez que ambos os aminoácidos utilizam o mesmo sistema de transporte celular. Contudo, não há relatos na literatura de deficiência de taurina em indivíduos que fazem uso da suplementação de beta-alanina.
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POSSÍVEIS AÇÕES DA CARNOSINA NO MÚSCULO ESQUELÉTICO:
• Tamponamento: O metabólico H+ causa alterações no pH que pode ser corrigido pela Carnosina;
• Alterações da temperatura e do fluxo sanguíneo;
• Acúmulo de produtos do metabolismo celular como ADP, AMP, IMP, Pi e amônia;
• Perda da homeostasia do íon Ca2+: Devido a uma diminuição na liberação e na captação de cálcio levando à
incapacidade dos músculos se contraírem;
• A lesão da junção neuromuscular induzida pelo exercício de contrações excêntricas;
• Stress oxidativo.
 Tamponamento: O aumento de carnosina no músculo esquelético inibe a acidose causada pelo aumento do
lactato e do íon H+ evitando uma das causas da fadiga muscular. A carnosina é responsável por 10% da
capacidade de tamponamento das células musculares.
Antioxidante: é um potente antioxidante de espécies ativas de oxigênio, oxigênio singlet e de super-oxigênio.
Mas, se é a carnosina a responsável pela ação muscular porque então não suplementar com a carnosina?
Há duas teorias para não suplementar a Carnosina:
1. Alguns estudos demonstram que a carnosina pode ser hidrolisada (digerida) no sistema digestório em
beta-alanina e histidina – e não chegar na sua forma íntegra nos músculos,
2. Após ser absorvida (caso não seja hidrolisada) lá no plasma (sangue) essa sofrerá a ação da enzima
carnosinase que fará a quebra da carnosina.
Estudos demonstraram que a suplementação desse nutriente não eleva significativamente a quantidade de
carnosina nem no plasma e nem intra-muscular.Mas se o resultado da digestão de carnosina são os dois aminoácidos – Beta-Alanina e Histidina, porque
não suplementar a Carnosina?1. Porque a carnosina tem um custo elevado.2. Porque nessa degradação é liberado cerca de 40% de Beta-alanina que é o aminoácido limitante na
produção de Carnosina, assim para ter bons resultados nos músculos a quantidade a ser suplementada
de carnosina deve ser muito alta.

OBS: O aminoácido L-Histidina é encontrada em GRANDE quantidade no tecido muscular por isso não
há a necessidade de suplementá-lo.
Curiosidades:O conteúdo muscular de carnosina é menor nas mulheres;> Diminui com a idade;> É menor em vegetarianos, cujas dietas são privados de β-alanina;Pela sua alta concentração também em tecido cerebral a suplementação de beta-alanina é usada em
pacientes autistas que atribuem uma melhora em sua condição a ele por aumentar os níveis de corticosterona.
Isso pode explicar a "hiperatividade" observada em indivíduos autistas em doses elevadas.A parestesia dura de 60 a 120 minutos. Pode ser causada por elevada quantidade em uma única dose.
Para evitar: Fracionar o consumo durante o dia.

 



CARNOSINA *



Fontes....
http://www.vanessalobato.com/2011/05/carnosina-beta-alanina.html
http://nutrirede.com.br/nutrirede/?p=59

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