terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Processo de envelhecimento

Envelhecimento:

mudanças na mitocôndria alteram sua permeabilidade e rigidez e o dano aumento exponencialmente com a idade.

O estresse oxidativo é a principal causa do processo de envelhecimento.

Diversos estudos científicos detectaram estresse oxidativo na mitocôndria e no DNA das células cerebrais. Podendo provocar o mau funcionamento ou mesmo a morte dessas células delicadíssimas.

Assim, conforme perdemos mais e mais células cerebrais ao longo de nossas vidas em razão do estresse oxidativo, o cérebro simplesmente vai deixando de funcionar com a eficiência de quando éramos mais jovens. Isso provoca o que se chama perda de cognição.

Que é uma redução de nossa capacidade de pensar ou raciocinar.

O estresse oxidativo em nossas delicadas células cerebrais é o maior inimigo do funcionamento do cérebro (STRAND, 2004).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Segunda geração contra câncer de próstata


8/4/2009

Agência FAPESP – Uma nova droga que se liga ao receptor de androgênio é a mais nova promessa para o tratamento de câncer de próstata em estado avançado, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (7/4) e que será publicado esta semana no site da revista Science.

Conduzido por 19 cientistas de diversas instituições de pesquisa nos Estados Unidos, o estudo conseguiu desenvolver uma segunda geração de antiandrogênico – que diminui a ação de hormônios masculinos – em um composto a que deram o nome de MDV3100.

Homens com câncer de próstata em estágio avançado são frequentemente tratados com medicamentos que inibem a atividade dos hormônios masculinos, como a testosterona, que atuam diretamente no aumento desse tipo de tumor.

“Câncer de próstata metastático é tratado com drogas que antagonizam a ação androgênica, mas a maior parte dos pacientes progride para uma forma mais agressiva da doença, chamada de câncer de próstata resistente à castração, que é promovida pela expressão elevada do receptor de androgênio”, descreveram os autores.

Ou seja, apesar de tais medicamentos interromperem o receptor de androgênio, que ajuda a regular a multiplicação celular, com o tempo os tumores conseguem superar esse efeito ao expressar níveis ainda mais elevados do receptor. 
E é nesse ponto que o estudo centrou sua atuação.

O MDV3100 foi descoberto por um grupo liderado por Charles Sawyers, do Centro de Cancer Memorial Sloan-Kettering, e por Michael Jung, da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

Ele se liga ao receptor e mantém sua atividade anticâncer tanto em cultura celular como em modelos animais (em camundongos, no caso do estudo). A atividade é mantida até mesmo quando os níveis de receptores são elevados.

Os pesquisadores também descobriram outra droga, o RD162, que analisaram em camundongos, mas não em testes clínicos. Os dois compostos, segundo a pesquisa, aparentemente atuam ao inibir os movimentos dos receptores no núcleo celular e reduzir a atividade transcricional – síntese enzimática do RNA mensageiro a partir do DNA.

De acordo com os pesquisadores, as duas novas drogas conseguiram se ligar ao receptor androgênico e atuar mais eficientemente do que a bicalutamida, medicamento comumente usado em hormonioterapia para câncer de próstata.

O MDV3100 já está sendo testado clinicamente em pacientes com câncer de próstata avançado. De acordo com os cientistas envolvidos no trabalho, o primeiro grupo de pacientes apresentou um declínio expressivo nos níveis de PSA (antígeno prostático específico), usado como marcador do crescimento do câncer. 
De 30 pacientes, 13 tiveram redução de mais de 50% nos níveis de PSA.

Os testes ainda estão nas fases 1 e 2, nas quais a droga é avaliada em questões como segurança, efeitos colaterais e indicações iniciais de eficiência.

A fase 3, mais abrangente e completa, deverá ser iniciada ainda este ano.

O artigo Treatment of advanced prostate cancer with an antiandrogen that alters androgen receptor localization and DNA binding, de Chris Tran e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

sábado, 20 de novembro de 2010

Verme hermafrodita ajuda a explicar Alzheimer


Verme hermafrodita, C. Elegans.
Verme hermafrodita, C. Elegans.
wikimedia.org
Adriana Moysés
Um estudo realizado na França dá pistas para compreender melhor o mecanismo de doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson e tentar desenvolver tratamentos mais eficazes.

Pesquisadores de Lyon, no sudeste da França, observaram um processo de rejuvenescimento surpreendente nos gametas de um pequeno verme hermafrodita, batizado pelos cientistas franceses de C-Elegans.
Nesses vermes, que apresentam um ciclo de reprodução relativamente curto, desde que as células reprodutivas chegam à maturação, elas rejuvenescem automaticamente antes da fecundação. Esse mecanismo de rejuvenescimento, segundo o professor Hugo Aguilaniu, responsável pelo estudo, acontece pela ação de um conjunto de enzimas que substitui nos óvulos as velhas proteínas herdadas dos pais por outras novas em folha destinadas ao futuro embrião.
De acordo com o cientista francês, essa descoberta é fundamental porque poderá indicar soluções para prevenir doenças degenerativas ligadas ao envelhecimento das células como câncer, Parkinson ou Mal de Alzheimer. Uma experiência de rejuvenescimento semelhante já foi realizada sem sucesso com a ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado. Quando Dolly nasceu, em 1996, a ovelha apresentava células equivalentes a um animal de 5 anos. Dolly envelheceu rapidamente e morreu em 2003.
Com a observação do comportamento das enzimas no verme hemafrodita C-Elegans, os pesquisadores de Lyon esperam descobrir uma maneira de atrasar o declínio físico ligado ao envelhecimento. O professor Hugo Aguilaniu espera realizar a mesma experiência feita com os vermes em óvulos humanos nos próximos dez anos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dez dicas para você dormir melhor

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Por Minha Vida

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domingo, 3 de outubro de 2010

Novos neurônios são gerados até na idade adulta

Ciência Hoje

Sempre acreditamos que os neurônios, diferentemente das demais células do nosso corpo, não eram gerados na vida adulta, nem tinham a capacidade de se multiplicar ou se regenerar nesse período.

Estudos recentes, no entanto, constataram que novos neurônios são produzidos todos os dias, em áreas específicas do cérebro, em diversas espécies animais, inclusive em humanos.
Atualmente a neurogênese foi comprovada em duas estruturas do cérebro de pássaros, roedores, primatas e humanos: o bulbo olfatório - relacionado à percepção de odores - e o giro denteado do hipocampo - relacionado à formação de novas memórias e à regulação do comportamento emocional e da cognição.

OS ESTÍMULOS E OS INIBIDORES -

A geração de novos neurônios pode ser regulada por fatores ambientais, comportamentais e fisiológicos.

Substâncias que agem no sistema nervoso, exercícios físicos, exposição a novos ambientes e atividades que envolvam aprendizado e memória estimulam a neurogênese.

Ao contrário, estímulos estressantes (físicos ou psicológicos), processos inflamatórios, distúrbios do sono, consumo de drogas ou álcool e envelhecimento são os principais fatores que inibem o surgimento de novas células neurais.
Entre as substâncias que têm a propriedade de estimular a neurogênese no hipocampo estão a serotonina, considerada o principal dos mensageiros (neurotransmissores) que atuam no sistema nervoso, relacionada principalmente no controle do humor; e as neurotrofinas, proteínas da família dos hormônios de crescimento, responsáveis pela nutrição dos neurônios, garantindo sua sobrevivência.
A prática regular de exercícios físicos estimula a geração de novos neurônios, assim como manter a mente ocupada com tarefas que exigem memorização e aprendizado.

Ratos que se exercitavam diariamente na roda de corrida, ou que foram submetidos a modelos de treinamento de memória e aprendizado (como labirintos, por exemplo) apresentaram significante aumento da neurogênese quando comparados a animais do grupo-controle, que não vivenciaram esses modelos.
Além dos estresses físicos, psicológicos, processos inflamatórios e distúrbios de sono, o envelhecimento se configura como um dos mais potentes fatores de inibição da neurogênese.

Ratos de laboratório saudáveis, com expectativa de vida de dois anos, apresentam redução de cerca de 80% na formação de novos neurônios entre o sétimo e o décimo-segundo meses de idade.


Função dos novos neurônios

Muitos problemas cognitivos e comportamentais observados em indivíduos submetidos a estresse crônico ou a distúrbios do sono, em idosos e em usuários de drogas ou álcool podem estar em parte relacionados com a diminuição na geração de novos neurônios no hipocampo.
Exames de ressonância magnética reforçam essa teoria ao evidenciar que pacientes com depressão apresentam atrofia no hipocampo, quando comparados a pacientes saudáveis.
Por outro lado, o aumento da neurogênese poderia ser um componente essencial para a melhora de quadros de depressão e ansiedade.

Estudos em camundongos demonstraram que o aumento da formação de neurônios no hipocampo é fundamental para a observação dos efeitos clínicos do tratamento com antidepressivos.


Perspectivas da neurogênese

Considerando todos os problemas cognitivos e comportamentais possivelmente causados pela inibição da geração de novos neurônios no cérebro adulto, o principal desafio é encontrar meios para restaurar esse processo no hipocampo ou até aumentar as taxas básicas de formação neuronal.

Com os avanços da biologia molecular, talvez em um futuro não muito distante seja possível mapear e controlar toda a cascata de eventos responsável pela neurogênese em outras áreas encefálicas, além do hipocampo e do bulbo olfatório.

A indução da neurogênese em outras áreas do sistema nervoso central pode ser uma importante ferramenta para a recuperação de pacientes com doenças neurodegenerativas, como as de Parkinson ou de Alzheimer, ou que sofreram danos neurológicos decorrentes de derrames ou traumas cerebrais.

sábado, 2 de outubro de 2010

Reposição Hormonal Bioidêntica no antienvelhecimento (anti-aging) e Ortomolecular - Postado em 30/07/2010, por Dra. Andrea Nunes

No tratamento ortomolecular e ou antienvelhecimento (anti-aging) a reposição hormonal é realizado de forma diferente do convencional, pois estudamos a relação da queda hormonal e o envelhecimento. Como  exemplo ao redor dos 30 anos de idade inicia-se a queda  de nossos  hormônios entre 1 a 3 % ao ano, consequentemente  aos 50 anos de idade, já existe uma queda entre 20 a 30% dos nossos principais hormônios, em muitos casos esta diminuição é ainda mais rápida e acentuada.
Apesar do declínio hormonal começar ao redor dos 30 anos, muitos jovens já podêm apresentar alterações hormonais ao redor dos 20 anos de idade, devido a fatores genéticos, stress, má alimentação, sedentarismo e doenças outras prévias que podêm desequilibrar o sistema neuro-hormonal.
A queda hormonal declina consideravelmente nosso nível de energia (física, mental e sexual) , diminui a ereção masculina, aumenta a secura vaginal, favorece o ganho de peso, diminui nossa massa muscular, diminui a velocidade de nossa função cognitiva, aumenta nossa labilidade emocional,  aumenta o nosso risco de doenças cardíacas e cérebros-vasculares , dor crônica e rigidez.
Através da  nossa avaliação médica personalizada reconhecemos  aonde existe este envelhecimento ou desequilíbrio hormonal  e tratamos com hormônios bioidênticos (hormônios com a mesma estrutura molecular de nossos  hormônios naturais). Em consequencia ao tratamento correto o organismo começa a funcionar com mais energia, também ocorre melhora da aparência física, de dentro para fora.
Alguns Hormônios Bioidênticos importantes:
Pregnenolona: é um neuro-hormônio mais importante do corpo humano, pois de acordo com a fisiologia e bioquímica humana ela é uma molécula fundamental para formação de hormônios essenciais para a vida saudável do adulto, é responsável pela formação do estradiol, da progesterona, do DHEA e da testosterona, também existe em abundancia nas mitocôndrias de células nervosas e da glândula supra renal. Como a maioria dos hormônios anabólicos ( formadores de tecidos) ele começa a declinar  após os 30 anos de idade. Estudos apontam que pregnenolona pode ajudar no processo da memória pois têm função de neurotransmissor  e estímulo da neurogênese (formação de neurônios novos) comprovado em estudos em animais, pois, ao contrário do que os neurociêntistas antigos afirmavam, o cérebro é capaz de formar neurônios novos.
Hormônio DHEA: é o hormônio mais abundante no corpo humano, a produção chega ao seu pico por volta dos vinte anos. Daí em diante, quanto mais envelhecemos, mais cai o seu nível de DHEA. Ao 40 anos, o organismo produz metade de DHEA que produzia antes. O DHEA aumenta a energia, melhora a função imune, melhora o humor, melhora a função cognitiva. Estudos sugerem que, quanto menor o nível de DHEA da pessoa, maior o risco de morte por doenças relacionadas com o envelhecimento. O DHEA que é produzido pela glândula adrenal serve como matéria-prima para a fabricação de todos os outros hormônios importantes como o cortisol.
Hormônios da tireóide: Os hormônios tireoideanos agem em quase todas as células do corpo e controlam a taxa metabólica, os movimento do intestino (chamado de peristaltismo) e até mesmo a respiração celular. Quando envelhecemos os níveis de hormônios tireoidianos declinam. Baixos níveis de hormônios tireoidianos estão associados ao aumento da gordura corporal, diminuição da energia, frio em extremidades do corpo como mãos e pés, aumento do colesterol ruim e perda de memória.
Testosterona na mulher: A testosterona apesar de ser um conhecido como “hormônio masculino” é encontrado tanto em homens como em mulheres, ainda que a quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor, cerca de 20 a 30 x menos que nos homem, a testosterona na mulher têm fundamental importância na libido,  metabolismo de quebra de gorduras acumuladas como fonte de energia e ganho de massa muscular.
Testosterona para homens: A testosterona no homem é um hormônio produzido principalmente testículos do homem, através do estímulo de hormônio LH produzido por uma glândula situada na base do cérebro chamada de hipófise. Com o envelhecimento exixte uma queda progressiva da produção da testosterona. A diminuição da testosterona esta ligada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, depressão,perda cognitiva, perda de massa muscular, aumento de gordura corporal e diminuição do libido e ereção masculina.
Progesterona: também conhecido como o hormônio da "fell-good". A progesterona  é produzida principalmente no ovários na mulher, testículos no homem e adrenais em ambos os sexos. A progesterona age em todo o corpo físico e emocional da mulher. Na parte emocional leva a mulher em um estado metal mais relaxado, sereno e sociavel, na parte física aumenta a densidade óssea ajudando a previnir a osteoporose, além de ser um diurético natural. É importante na mulher têr o equilíbrio entre o estrogênio e a progesterona.
Estrogênios: produção desse hormônio começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa, quando existe uma queda abrupta da produção deste hormônio na mulher, já o homem apresenta níveis menores mas relativamente estável de estrogênio na vida adulta. Na menopausa a falta de estrogênio causa as ondas de calor, além de favorecer a depressão, perda de memória, perda lubrificação vaginal, perda da libido, diminuição do brilho da pele e uma redistribuição de gordura corporal para partes caracteristicamente mais masculinas, ou seja, na barriga e osteoporose. O estrogênio estimula o crescimento de todos os ossos longos  na adolescencia e fortalecimento ósseo na idade adulta. Estudos recentes têm associado a diminuição do estrogênio com o Mal de Alzheimer, considerando que estrogênio produzido naturalmente pelo nosso organismo é neuroprotetor.
Hormônio Cortisol: é um hormônio corticosteróide produzido pela glândula supra-renal que está envolvido na capacidade de resposta ao estresse. É um hormônio essencial para a qualidade e vida, sua deficiência causa sintomas como fadiga, depressão, inflamação e hipotensão. Sua quantidade em níveis adequados no sangue são responsáveis pelo aumento de energia (coloca a glicose no sangue para ser utilizado), manutenção da pressão sanguinea e diminuição da inflamação. Outras funções importantes do cortisol esta na área mental como o aumento da resistências a situações de estress com melhora da capacidade e trabalho e controle da liberação de adrenalina pela sua capacidade de regular o sistema nervoso simpático. É importante saber que o cortisol deve estar em maior quantidade pela manhã e diminuir lentamente sua concentração no decorrer do dia, a inversão deste padrão, ou seja diminuição do cortisol pelas manhã e aumento no período da noite, também deve ser corrijido.
Hormônio de crescimento (GH) recombinante: também conhecido como "cell generator" ou " hormônio master".  Recentes estudos têm demonstrado que o GH pode reverter alguns aspectos importantes do envelhecimento. Baixos níveis de GH no adulto esta correlacionado a perda da qualidade de vida como cansaço, baixa auto estima, depressão, aumento da gordura corporal, osteopenia, diminuição da resistência da atividade física e aumento da mortalidade. É importante que a reposição de GH seja feito quandos seus níveis estão baixos, e não para fins tão somente da melhora da performance atlética.
Melatonina:é um neuro-hormônio produzido  no cérebro por uma pequena glândula chamado de Pineal tem como principal função regular o sono, uma espécie de sinal biológico para a chegada da noite, permitindo que o organismo sincronize seu funcionamento com o passar do dia e da noite. Apartir dos 20 anos de idade  em média ocorre diminuição de melatonina entre 10 a 15% a cada década de vida, por isso que com a idade aumenta-se a chance de outros problemas como insônia. Recentes descobertas em relação a melatonina tem evidenciado, outras funções importantes além da própria regulação do sono, a melatonina desempenha potente ação antioxidante cerebral (protetor de tumor cerebral), função importante no antienvelhecimento (anti-aging).

Dra Andrea Nunes - gerontóloga e  coordenadora de Educação e Pesquisa do programa de medicina antienvelhecimento (anti-aging) do Centro Médico Athenas localizado no Rio de Janeiro (21-34398999) e Londrina ( 43-33238744). email: centromedicoathenas@gmail.com

(Do site: http://www.centromedicoathenas.com.br/blog/posts.asp?cod_post=36)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Livro retrata últimos anos de convivência de fotógrafo com pai idoso (Danuza Peixoto)

Tatiana Pronin

Editora do UOL Ciência e Saúde

Imagem do livro "Dias Com Meu Pai";







Lidar com a morte e com o envelhecimento não é nada fácil. Mas a arte, em alguns casos, pode ser um caminho para absorver a realidade inexorável. Um bom retrato disso é o livro “Dias Com Meu Pai” (Ed. Alles Trade), do fotógrafo inglês Phillip Toledano, que trabalha em Nova York e é conhecido por suas imagens bizarras.



Depois de perder a mãe subitamente, em 2006, vítima de um aneurisma cerebral, Toledano decidiu registrar o tempo que lhe restaria de convivência com o pai. Apesar de não sofrer de Alzheimer, ele havia perdido a memória de curto prazo e perguntava pela esposa o tempo todo.



As fotos, acompanhadas de histórias e reflexões, foram publicadas em um blog até 2009, quando o pai do fotógrafo morreu, aos 99 anos, de velhice. O material foi visto por mais de 1,4 milhões de pessoas e ele recebeu mais de 20 mil comentários. “Foi uma experiência incrível, que fez com que eu me sentisse menos sozinho no mundo”, conta o fotógrafo ao UOL Ciência e Saúde.



Segundo ele, a maior parte das mensagens enviadas era de agradecimento pela honestidade com que relatou sua experiência. Reações que, segundo Toledano, serviram de inspiração para transformar o projeto em livro e, de certa forma, lhe ajudaram a lidar com a dor da perda – no espaço de três anos, o fotógrafo vivenciou a morte não só dos pais, mas também de um tio e uma tia.



Para quem perdeu uma pessoa próxima, “Dias Com Meu Pai” pode ser comovente demais. Para quem não gosta nem de pensar na velhice, pode causar uma pontada incômoda. Mas é difícil não sentir essa gratidão, inexplicável, pelo trabalho de Toledano, ao folhear a última página do livro. Afinal, quem vai se safar do envelhecimento ou da morte?





"Dias Com Meu Pai"



Autor: Phillip Toledano



Editora: Alles Trade



Páginas: 92



Preço: R$ 55

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Edson Paim Notícias e Google News no Painel de Blogs do CoroneL Paim 12777 - Candidato a Deputado Estadual - PDT/MS)

Em cada um dos 600 Blogs que integram o Painel de Blogs do Coronel Paim, o maior aglomerado de Blogs do Planeta, uma parceria com o Google, você encontrará o LINK de Edson Paim Notícias (http://www.edsonpaim.com.br/).
Este LINK está situado ao lado direito da página, logo abaixo do LINK do Google.
Clicando nestes dois LINKS, você poderá ler, a qualquer hora, as Notícias do dia, do Brasil e do Mundo, independentemente da data da última postagem deste Blog.
CONFIRA!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O resveratrol, encontrado no vinho tinto, retarda o envelhecimento, segundo uma pesquisa americana (Enviado pelo Dr. Frederico Varella)

Anna Paula Buchalla
Pedro Rubens


Nenhuma bebida atrai tanto a atenção da medicina quanto o vinho tinto. Seu consumo está associado a uma série de benefícios à saúde.

A mais recente descoberta sobre a bebida estende seus efeitos ao aumento da expectativa de vida – ao menos em ratos. Isso graças ao resveratrol, substância com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias encontrada na casca e nas sementes das uvas vermelhas.

O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica PLoS One, revelou que não são necessárias doses altas de resveratrol para que a substância tenha ação antienvelhecimento.

"Em baixas quantidades e consumido a partir dos 40 anos, já é possível obter os benefícios antiidade", diz um dos autores do trabalho, o brasileiro Tomas Prolla. O processo pelo qual o resveratrol retarda o envelhecimento se dá pelos mesmos mecanismos da restrição calórica. Vários trabalhos (também em animais) já provaram que uma redução de 20% a 30% nas calorias consumidas diariamente aumenta em até 40% a longevidade – sem os efeitos mais perniciosos do envelhecimento. Em ambos os casos, há uma alteração num conjunto de centenas de genes envolvidos na degradação celular.

A aposta da medicina no resveratrol é alta. Na semana passada, a gigante do setor farmacêutico GlaxoSmithKline pagou 720 milhões de dólares pelo laboratório Sirtris, que desenvolve medicamentos baseados em moléculas análogas à do resveratrol. O fundador do Sirtris, o médico David Sinclair, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que o resveratrol também age em outra frente antiidade: estimula a produção e o funcionamento de uma família de enzimas conhecidas como sirtuínas, que agem como guardiãs das células.

Em quantidades elevadas, essas enzimas tornam-se mais eficientes no reparo do DNA e, assim, prolongam a vida das células. Beber vinho faz bem, mas, quando se fala em doses moderadas, não cabem aí subjetividades. O ideal são poucos copos por semana para todo mundo. "O consumo excessivo da bebida neutraliza seus benefícios. Adquire-se peso e, na pior das hipóteses, cirrose", diz o cardiologista Daniel Magnoni.



Os benefícios atribuídos ao vinho


Antienvelhecimento
O resveratrol é uma substância encontrada na casca da uva vermelha. O estudo mais recente indica que ela atua em um conjunto de genes associados ao envelhecimento. A substância retarda o processo de envelhecimento de vários tecidos, como o cerebral, o muscular e o cardíaco, em especial


Combate às doenças cardiovasculares
O resveratrol aumenta o HDL, o bom colesterol, e diminui o LDL, o colesterol ruim. Além disso, a substância é um potente vasodilatador que, ao relaxar as artérias, melhora a circulação sanguínea


Prevenção do câncer
Estudos em animais indicam que o resveratrol, por seus poderes antioxidantes, ao combater a ação dos radicais livres, preservaria as células de lesões que podem levar ao câncer


Combate a dores articulares
Atribui-se aos polifenóis, grupo do qual o resveratrol faz parte, capacidade analgésica – sobretudo em pacientes vítimas de artrite. A analgesia, ainda que baixa como mostram os estudos, deve-se às características antiinflamatórias da substância


Prevenção da doença de Alzheimer
O resveratrol, sugerem os estudos em neurologia, evitaria o depósito no cérebro das placas de proteína tóxicas, que levam os neurônios à morte

terça-feira, 9 de março de 2010

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (hGH)

O Hormônio do Crescimento tem sido visto como uma das descobertas mais promissoras no campo da medicina do rejuvenescimento e dos tratamentos antienvelhecimento.

Todos os hormônios descritos até agora apresentam resultados importantes e indiscutíveis, mas o Hormônio do Crescimento atua de uma forma decisiva no processo de regeneração de tecidos.

O Hormônio do Crescimento, como diz o próprio nome, é o responsável pelo crescimento da criança durante a fase de crescimento.

Em sua ausência ou deficiência surge o nanismo ou incapacidade de crescer.

Trata-se de uma proteína globular, com 191 aminoácidos em sua estrutura e tem uma atividade espécie específica, isto é, cada espécie de animal possui o seu próprio tipo de Hormônio do Crescimento.

Trata-se de uma molécula relativamente pequena, produzida na parte anterior da glândula hipófise, parte essa também chamada de adeno-hipófise.

Esse hormônio atua em todas as células do corpo, onde pode se ligar a receptores de membrana específicos para ele, pode atuar diretamente sobre enzimas e organelas citoplasmáticas ou pode atuar diretamente dentro do núcleo da célula, ao nível dos gens.


Hormônio do Crescimento Humano

O Hormônio do Crescimento Humano (hGH, GH ou Somatropina) é secretado pela glândula hipófise que é localizada no centro do cérebro, com picos de produção durante a adolescência quando o crescimento é muito rápido.

É o hormônio primário responsável por manter a saúde física e mental e pela reparação conserto dos tecidos, curando, fazendo a substituição de célula, força ósseo, função cerebral, produção de enzimas, integridade dos cabelos, unhas e pele.

Pela volta dos 60 anos de idade não é incomum ver declínios na ordem de 75% em relação a pessoas na juventude (veja mais).

Pro-hGh de 2ª Geração

A nova geração do Pro-hGh é uma combinação poderosa que ativa a produção do hGH para um padrão mais jovem.

Estudos publicados no “New England Journal of Medicine” considerou esta nova geração como um produto que normalizando os níveis do hGH, pode prevenir e pode retroceder os sinais e sintomas de envelhecimento biológico.

De acordo com o farmacologista americano Prof. James J. Jamison, esta nova versão de Pro-hGH é cerca de 6 vezes mais potente que a primeira versão na estimulação da liberação do Pro-hGH endógeno e tambem um potente insulino-regulador (veja mais).


AÇÃO DO hGH

No nanismo: desenvolve a cartilagem de crescimento.

Desprezando os riscos à saúde, usuários apostam no hormônio de crescimento para ganhar músculos, aumentar a disposição física e adiar o envelhecimento

Na velhice: pode combater a hipotrofia muscular e osteoporose, além de diminuir a gordura e dar sensação de bem-estar (apesar de haver controvérsias sobre os resultados)

Em adultos com deficiência: recupera a densidade óssea, aumenta a massa muscular e dá sensação de bem-estar (veja mais).

PESQUISA DE PRODUÇÃO VEGETAL DO hGH

Todas as células de um determinado organismo contêm os mesmos genes. Mesmo assim, não há confusão entre as funções que as células desempenham.

O fígado não vai deixar de produzir enzimas para fazer cabelo nem a pele vai liberar adrenalina.

A harmonia se deve aos chamados promotores, regiões regulatórias dos genes que determinam em que momento, quantidade e local as substâncias devem ser produzidas. A partir do controle desses maestros do organismo, o pesquisador Adilson Leite, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), desenvolveu com sua equipe um processo de produção de proteínas em plantas e fez com que sementes de milho produzissem o hormônio de crescimento humano.

Os resultados obtidos no final de setembro ainda são preliminares, mas promissores. As sementes de milho modificadas geneticamente elaboraram um hormônio de crescimento ou hGH que até o momento tem se mostrado idêntico ao produzido pelo organismo humano.

Pode estar se abrindo um caminho para a fabricação, em larga escala e a custos reduzidos, de um composto químico de grande interesse médico.

Indispensável no tratamento de crianças com problemas de crescimento, o hGH é atualmente obtido por meio de bactérias (veja mais).


PESQUISAS

Atualmente existem muitas controvérsias quanto à eficiência do uso de HG no esporte; pelos efeitos colaterais evidentes, que seriam os aspectos visíveis de acromegalia, quais sejam aumento de mandíbula e de maxilar superior com afastamento dos dentes incisivos superiores centrais, aumento dos cotovelos, mãos e pés, percebemos uma coincidência dessas características em alguns fisiculturistas e atletas de outras modalidades de esporte; pela carência de métodos de detecção ou äntidoping" por GH exógeno, porém só se pode especular sem acusar formalmente este ou aquele atleta.

Em 1996, realizou-se um estudo científico em tratos, para verificação dos efeitos co GH na hipertrofia muscular.

A técnica utilizada para induzir sobrecarga muscular consiste na retirada de músculos acessórios, para que outro sejasobrecarregado; por exemplo, se o músculo gastrocnêmio é removido do animal, os flexores plantares estarão funcionalmente sobrecarregados quando o animal é forçado a andar, gerando a conseqüente hipertrofia.

Observou-se então, que os ratos que receberam o GH na dose 1 mg por dia durante 6 semanas apresentaram um fantástico aumento muscular de cerca de 65% no peso do músculo; porém um grupo paralelo que recebeu a mesma dose de HG Não teve mudanças musculares.

Entretanto houve hipertrofia idêntica no músculo cardíaco dos dois grupos.

É até desnecessário dizer que ratos são ratos e humanos são humanos, e talvez haja diferenças de resultados, até mesmo entre os diferentes biotipos e raças humanas, porém o estudo com ratos é científico e realizado na Universidadedo Texas, e demostra que o sinergismo entre HG e a sobrecarga muscular resulta em hipertrofia do músculo.

Empiricamente, tomamos conhecimento que atletas de musculação utilizam-se de GH nos mais variados esquemas ou "ciclos", muitas vezes associados também à administração de insulina e esteróides anabolizantes; é muito provável que esteja aí a resposta para o desconcertante tamanho desses verdadeiros gigantes, que dificilmente (para não dizer nunca) chegariam a esse tamanho apenas com a genética, treino e nutrição, pois há fatores autolimitantes (somatostatina, miostatina) cuja função só pode ser bloqueada artificialmente com administração de fármacos e hormônios sintéticos (veja mais).


Hormônio do Crescimento

O Hormônio do Crescimento Humano é um dos muitos hormônios que tem sua produção diminuída com a idade, tal como acontece com o estrogênio, progesterona, testosterona, melatonina e DHEA.

Segundo autores simpatizantes das terapias hormonais, enquanto muitos desses hormônios podem ser repostos para deter alguns dos efeitos do envelhecimento, o hGH pode ir além disso, adiando o envelhecimento biológico e mesmo revertendo uma série de sintomas associados com o envelhecimento.

O hGH, também conhecido como somatrofina, é secretado pela glândula hipófise e produzido numa taxa que alcança níveis máximos durante a adolescência, quando então o crescimento corporal é acelerado.

Posteriormente sua secreção diária diminui com a idade, até quando, em torno dos 60 anos, a pessoa secretaria apenas 25% da quantidade liberada aos 20 anos.

Ao longo do dia, o Hormônio do Crescimento é liberado em maior quantidade em pulsos, durante as primeiras fases do sono, depois ele é rapidamente convertido no fígado para seu metabólito principal, o IGF-1, também conhecido como somatomedina - C.

É esse IGF-1 quem promove, de fato, a maior parte dos efeitos atribuídos ao hGH.

O declínio fisiológico do Hormônio do Crescimento, com a idade, esta diretamente associado aos muitos dos sintomas do envelhecimento, tais como rugas, cabelos cinza, diminuição nos níveis de energia e função sexual, aumento no percentual de gordura corporal e doenças cardiovasculares, osteoporose, etc.

A Produção

Para que a hipófise produza o hormônio do crescimento é necessário que ela sofra a ação de um outro hormônio, chamado GHRF (growth hormone releasing factor - fator liberador do hormônio do crescimento), produzido no cérebro acima da hipófise, numa região conhecida como hipotálamo.

Assim sendo, sob o estímulo do GHRF a hipófise libera o hormônio do crescimento.

Esse jogo hormonal tem origem cerebral. O hipotálamo controla a atividade de diversas glândulas e de diversos outros hormônios, e sempre através da interação com a hipófise. O hipotálamo é a região cerebral que recebe informações de todo organismo e dos acontecimentos externos. É assim, por exemplo, com relação à produção de TRF, um fator de liberação que estimula a hipófise a liberar o TSH, o qual, que por sua vez, irá estimular a tireóide a produzir o hormônio T4. Dependendo das informações recebidas o hipotálamo irá determinar a produção do GHRF que, por sua vez, desencadeará a produção e liberação do Hormônio do Crescimento pela hipófise.

O Hormônio do Crescimento, hGH ou somatotrofina como também é conhecido, é o mais abundante hormônio liberado pela hipófise. Sua produção ocorre em picos com maior intensidade à noite, durante a fase de movimentos rápidos dos olhos (REM) e em picos menores, durante o jejum e após exercícios físicos. É um dos chamados hormônios de antienvelhecimento ou de pró-longevidade, ao lado do estrógeno, da testosterona, da pregnenolona, da melatonina e do DHEA.

O que o diferencia dos o hGH dos outros hormônios é que, enquanto os outros agem principalmente de forma preventiva, detendo o avanço do envelhecimento, o Hormônio do Crescimento age principalmente revertendo alguns efeitos do envelhecimento, além de retardar o ritmo da evolução do processo de envelhecimento. Por isso se costuma dizer que o hormônio do crescimento atua atrasando o relógio biológico.

Hormônio do Crescimento - hGH

O Hormônio do Crescimento é uma substância produzida naturalmente pela hipófise, glândula situada no hipotálamo no Sistema Nervoso Central. Depois de produzido, o hormônio é levado pela corrente sanguínea para o fígado, que o utiliza para produzir os chamados fatores de crescimento, como o IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1), um potente inibidor do envelhecimento.

A partir dos 21 anos, o Hormônio do Crescimento tem sua liberação reduzida e, acima dos 40 anos, apenas a metade dele estará disponível no organismo, com declínio progressivo de aproximadamente 14% por década. Aos 60 anos a produção diária de GH é reduzida em 50%.

Queda na concentração do hGH ao longo da idade

20 anos


500 mcg

40 anos


200 mcg

80 anos


25 mcg

As pesquisas na área da geriatria sugerem que a terapia de reposição desse hormônio teria a capacidade de diminuir e até reverter vários processos biológicos do envelhecimento. Por causa disso surgiu o Pró-Hormônio do Crescimento, um substituto do hGH com as mesmas características do hormônio original, porém, com muito menos contra-indicações.

O Pró-Hormônio do Crescimento é um complexo de glicoaminoácidos associados a substâncias de origem vegetal reguladoras da insulina e ativadoras do IGF-1. O IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1), como vimos, é capaz de reverter alguns transtornos causados pela idade, como aumento de colesterol, perda muscular e enfraquecimento das funções mentais e neurológicas. A diferença entre o tratamento com Pró-Hormônio do Crescimento e com o próprio Hormônio do Crescimento, é que o pró-hormônio estimula a glândula a liberar o hormônio produzido pelo próprio organismo, enquanto o hGH puro inibiria a hipófise de produzi-lo.
Entre os benefícios propalados ao Pró-hGH estariam:

1.

Aumento da massa muscular.
2.

Redução da gordura corporal.
3.

Melhora de todos os tecidos incluindo a pele através da redução de rugas.
4.

Restauração do tecido capilar.
5.

Restauração da cor do cabelo.
6.

Aumento na energia.
7.

Aumento na função sexual.
8.

Melhora nos níveis de colesterol ldl/hdl.
9.

Restauração do tamanho do fígado, pâncreas, coração e outros órgãos que encolhem com a idade.
10.

Melhora na visão.
11.

Melhora da memória.
12.

Melhora no humor e no sono.
13.

Normalização da pressão arterial.
14.

Aumento da resistência e fluxo sanguíneo para o coração.
15.

Melhora no sistema imunológico.

O Fator do Crescimento do Tipo Insulina, o IGF-1, estimulado pelo Pró-hGH, atualmente é mais seguro e tão potente quanto o próprio hGH. Algumas pesquisas têm mostrado que o Hormônio do Crescimento tem a capacidade de revertes algumas alterações do envelhecimento, tais como, fazer os cabelos voltarem a crescer e a recuperar sua cor normal, tornar a pele mais fina e delicada, diminuir as rugas e a flacidez da pele, tornar as unhas brilhantes e resistentes, recupera a musculatura, faz desaparecer massa gordurosa excedente, recalcifica os ossos, recupera os ligamentos e articulações.

Até recentemente, a terapia com hormônio do crescimento só estava disponível através de injeções muito caras e difíceis de usar. O hormônio usado por via oral era destruído pelos ácidos no estômago e não chegava a ser absorvido pelo organismo, devendo sua administração ser injetável. Mas já existem substâncias naturais capazes de aumentar os níveis de Hormônio do Crescimento em níveis bastante satisfatórios. Agora, com o Pró-hGH, há estimulação do IGF-1, chamado Pró-Hormônio do Crescimento, que pode ser usado por via oral.

Efeitos Indesejáveis

Para conduzir um tratamento de reposição do Hormônio do Crescimento é preciso vivência clínica e experiência. Quando bem conduzido o tratamento é completamente seguro, incapaz de causar mal ao paciente.

Parte dos efeitos ocasionados pelo hGH é produzida pela sua atuação direta, outra parte é devida à ação da IGF-1 como normalmente é conhecida. A IGF-1 é produzida no fígado a partir da metabolização do hGH e, ao contrário do próprio hGH, tem uma vida longa. Uma das mais importantes ações do hormônio do crescimento no organismo humano está ligada a sua capacidade de atuar como os anabolizantes ao nível muscular, isto é, promovendo o aumento da massa muscular.

As pessoas que se automedicam com Pró-hGH, podem sofrer efeitos colaterais decorrentes de doses mais altas. Entre esses efeitos observa-se a sobrecarga cardíaca por inchaço do músculo, crescimento de tumores já existentes, aumento das mamas, do queixo, das cartilagens, das orelhas, do nariz e até das mãos e dos pés. Outra prática perigosa e comum nos pacientes com Vigorexia é turbinar o efeito do Hormônio do Crescimento com doses extras de insulina. Isso pode acabar levando à morte.

Há fortes suspeitas de que doses imprudentes de Hormônio do Crescimento deflagrem quadros de diabetes, isso quando há predisposição genética para a doença. Há ainda suspeitas de que doses a mais desse hormônio estejam relacionadas ao desenvolvimento de câncer. Como a droga estimula a multiplicação celular, também estimularia o crescimento de tumores malignos. Mas, até agora, nada disso é inquestionavelmente provado. São apenas suspeitas.

Tendo em vista o fato dos efeitos determinados pelo hGH serem permanentes, parece muito sensato que esta substância só deva ser utilizada por um médico especializado e experiente.

DHEA
Pró-hGH
Melatonina

Ballone GJ - hGH - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, disponível em REVISTO EM 2002

domingo, 7 de março de 2010

Comportamento e Estilo

Saiba mais sobre comportamento, clicando no seguinte LINK:

http://estilo.uol.com.br/comportamento/


UOL Estilo

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Genética do envelhecimento

Cientistas descobrem variantes genéticas associadas com o envelhecimento em humanos. Pesquisa, feita na Europa, é destaque na Nature GeneticsReino Unidos, um dos coordenadores da pesquisa, explica que há duas formas de envelhecimento.


Agência FAPESP – Cientistas europeus anunciaram neste domingo (7/2) a descoberta de mutações genéticas associadas com o envelhecimento em humanos. O grupo analisou mais de 500 mil variações genéticas espalhadas pelo genoma para identificar as mutações, que se encontram próximas ao gene chamado Terc.

A novidade foi publicada na revista Nature Genetics. Nilesh Samani, professor de cardiologia da Universidade de Leicester, no Reino Unidos, um dos coordenadores da pesquisa, explica que há duas formas de envelhecimento.

A primeira é o envelhecimento cronológico, isto é, a quantidade de anos vividos, e a segunda é o biológico, no qual as células de um indivíduo são mais novas (ou mais velhas) do que sugere a idade real.

“Há cada vez mais evidências de que o risco de doenças associadas à idade, entre as quais problemas no coração e alguns tipos de câncer, está mais intimamente ligada à idade biológica do que à idade cronológica”, disse Samani.

“Estudamos estruturas chamadas telômeros, que são partes do cromossomo. Indivíduos nascem com telômeros de determinado comprimento e em muitas células eles encolhem à medida que envelhecem e que as células se dividem. O comprimento do telômero é, por conta disso, considerado um marcador do envelhecimento biológico”, explicou.

O grupo de cientistas observou que as pessoas com variantes genéticas específicas tinham telômeros mais curtos e eram biologicamente mais velhas.

“Dada a associação entre telômeros mais curtos com doenças relacionadas à idade, os resultados da pesquisa levantam questões sobre se tais indivíduos que têm uma determinada variante têm risco mais elevado de desenvolver tais doenças”, apontou Samani.

As mutações identificadas estão próximas ao gene Terc, que já se sabia ter uma papel importante na manutenção do comprimento dos telômeros. “O que nosso estudo sugere é que algumas pessoas são geneticamente programadas para envelhecer mais rapidamente”, disse Tim Spector, professor do King's College London e coordenador da pesquisa.

“Esse efeito se mostrou mais acentuado nos indivíduos com as variantes, que apresentaram o equivalente a três ou quatro anos de envelhecimento biológico conforme medido pela perda no comprimento dos telômeros. Essas pessoas podem envelhecer ainda mais rapidamente quando expostas a situações que se mostraram prejudiciais aos telômeros, como fumo, obesidade ou falta de exercícios físicos”, disse.

O artigo Common variants near TERC are associated with mean telomere length (DOI:10.1038/ng.532), de Nilesh Samani e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Genetics em www.nature.com/naturegenetics.

Mais:

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Água e Envelhecimento

IMMB – Terapeuta Online/Plantas Medicinais/Ensino a Distância/Auto-ajuda


Água e Envelhecimento (…)


Por:
Arnaldo Lichtenstein

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:

- “Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?”

Alguns arriscam:

- “Tumor na cabeça.”

Eu digo:

- “Não”

Outros apostam:

- “Mal de Alzheimer”.

Respondo, novamente:

- “Não”

A cada negativa a turma espanta-se.

E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é.
Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial,
aumento dos batimentos cardíacos (”batedeira”), angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água.

Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno, não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível.

Quando ele cai, aciona-se automaticamente um “alarme”. Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e, de sais minerais, em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo “pede” água.

A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos…
Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes.

A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão:
idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de
grandes perdas, como diarréias, vômitos, ou exposição intensa ao sol.

Basta o dia estar quente – e o verão já vem aí – ou a umidade do ar baixar muito, como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas.O primeiro é para vovós e vovôs:

Tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade.

Por líquido entenda-se: água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina, e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.

Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares: Ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção!!!
É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação.
Líquido neles e, rápido para um serviço médico.

Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

domingo, 24 de janeiro de 2010

Especialistas indicam truques para quem deseja a longevidade

Revista Viva Saúde/JL

Por CAROL NOGUEIRA

"Faça isso, não faça aquilo", "Coma isso, não coma aquilo." Não há quem suporte uma rotina com tantas preocupações e proibições. Mas, diariamente, somos alarmados por esse tipo de afirmação, não somente por médicos, mas também de familiares e amigos.

Será que vale mesmo a pena seguir a risca todas as recomendações que nos são dadas ou cada um de nós tem uma medida certa para cada tipo de ação? Quais atitudes são realmente importantes para uma pessoa viver mais e melhor? Nós consultamos 45 especialistas de diversas áreas para esclarecer alguns mitos e saber o que pode trazer longevidade.

MENTE E CORPO

1 - "Como qualquer máquina ou músculo, o cérebro precisa de cuidados para funcionar corretamente. E algumas mudanças na rotina podem ajudar a estimulá-lo: use o relógio de pulso no braço direito, ande pela casa de trás para frente, olhe fotos de cabeça para baixo, veja as horas num espelho, faça um novo caminho para ir ao trabalho, decore uma palavra nova por dia." Carlos Maurício Prado, especialista em Ginástica Cerebral

2 - "Conheça o seu corpo; ele nos avisa com sinais as necessidades importantes, como comer (fome) e dormir (sono). No caso da dor, por exemplo, é um aviso para buscar a sua causa real, portanto nunca ignore a dor ou a suprima com drogas sem procurar a raiz." Jason Gilbert, quiropraxista do Instituto Internacional de Quiropraxia

3 - "Dedicar alguns minutos da manhã à mente é uma fórmula eficaz para conseguir mais disposição. Ao acordar, tente relaxar, meditar e mentalizar com muita calma o que você vai fazer durante o dia, assim, evita o cansaço mental e físico." Bokkulla Ramachandra Reddy, especialista em Ayurveda

4 - "Quando estiver doente, procure pensar em outras coisas e se envolva em atividades diferentes. Faça cursos, exercícios e esteja sempre estimulando o cérebro com algo novo. Dessa forma, nos preocupamos menos e sofremos menos."

Manoel Jacobsen, chefe do grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP)

5 - "Pratique exercícios moderados diariamente. Com certeza você ficará mais animado e bem-disposto, além de condicionar o corpo e fortalecer as defesas do organismo."

Eduardo Gomes de Azevedo, geriatra e autor do livro Tudo novo em seu corpo: atividade física.

6 - "Dormir é essencial para restaurar a atividade cerebral. O recomendado para adultos é de seis a oito horas por dia, do sono que chamamos de reparador." Sérgio Tufik, diretor do Instituto do Sono de São Paulo

PELE, CABELO, UNHAS

7 - "Se você já tentou de tudo para ter cabelos fortes e brilhantes e de nada adiantou, a solução pode estar no seu prato. Invista na couve, no tomate e na cenoura, que possuem vitaminas A e E. As suas unhas também ficarão lindas."

Adriana Vilarinho, membro da Academia Brasileira de Dermatologia (SBD)

8 - "Proteja a pele da exposição solar. Não podemos ficar sem proteção durante todo o dia, independente de ter sol ou não. Por isso, é essencial usar filtro solar adequado a seu tipo de pele, óculos de sol com proteção adequada, bonés e roupas que barrem os raios solares."

Luciana Conrado, dermatologista e conselheira da Sociedade Brasileira de Dermatologia - regional São Paulo (SBD-SP)

9 - "A melhor maneira de tratar o câncer de pele é ficar atento aos sinais para que o diagnóstico seja feito no início da doença.

Para isso, examinar a pele e as pintas com frequência é fundamental para detectar alterações, assim como visitar o dermatologista de uma a duas vezes por ano." Sumaya Neves, membro da SBD

10 - "Se você não gosta do cheiro do protetor solar, peça a sua dermatologista uma fórmula preparada especialmente para você, unindo o seu hidratante diário e a proteção contra os raios ultravioleta." Denise Steiner, coordenadora do departamento de Cosmiatria da SBD

11 - "Dê preferência aos alimentos antioxidantes, como os oligoelementos (ferro, zinco, cobre, magnésio, selênio etc.), que combatem os radicais livres, o envelhecimento precoce e o desequilíbrio de nutrientes que acarretam diversas doenças em nosso organismo."

Ana Carolina Moron Gigliardi, nutricionista da Universidade de São Paulo (USP)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

CURCUMINA E ALZHEIMER


Novos estudos chamam a atenção para facto de que comer caril uma ou duas vezes por semana pode ajudar a prevenir o início da doença de Alzheimer e outras demências. A razão reside na curcumina, um componente da especiaria açafrão

A curcumina previne a disseminação das placas amilóides cerebrais, as quais se pensa serem a causa da demência. Estas placas conjuntamente com um emaranhado de fibras nervosas, contribuem para a degradação dos neurónios e suas conexões cerebrais.
Há evidência de que quem ingere duas a três refeições semanais de caril tem um menor risco de contrair demência. Os cientistas estão agora a experimentar doses grandes para ver se conseguem aumentar este efeito.

Eu conheço muitos brilhantes profissionais de saúde e é espantoso que a grande maioria está de acordo quanto aos efeitos benéficos da curcumina, o pigmento que dá a cor amarelada ao açafrão. Uma das maneiras de acção da curcumina tem semelhança com a vitamina D ao modular um enorme número de genes.
Um estudo efectuado em 2004 demonstrou a eficácia da curcumina em impeder a deposição da substância beta amiloide cerebral (a proteina responsavel pelo Alzheimer).
Baseado nestas descobertas os cientistas determinaram:

  • A curcumina é mais efectiva a inibir as placas cerebrais do que outros tratamentos para o Alzheimer.
  • O seu baixo peso molecular e a sua estrutura polar permite que passe a barreira hemato-encefálica e se ligue à proteína beta amilóide.
  • Os sintomas do Alzheimer causados pela inflamação e oxidação são eliminados pela curcumina.

Além disso, os cientistas da UCLA testaram os efeitos da curcumina em células isoladas chamadas macrófagos (tipo de glóbulo branco responsável que está encarregue da limpeza dos tóxicos celulares tais como a proteína amilóide) e as amostras de sangue destes doentes de Alzheimer revelaram melhorias dramáticas após serem tratadas com curcumina. Para além disto o açafrão trás outros benefícios á saúde:

  • Melhoria da digestão
  • Melhoria do processo de desintoxicação hepática
  • Propriedades anti-cancerigenas e antiartríticas
  • Propriedades antinflamatórias

Assim, tire vantagem do uso culinário desta especiaria e confeccione pratos com receitas de açafrão. Com o acompanhamento de um copo de bom tinto, tem um dois em um!



publicado por Anti-Envelhecimento