segunda-feira, 30 de julho de 2012



Vida longa a todos


ANA PAULA PADRÃO: “Em cinco locais do planeta é possível viver mais. E o segredo das ilhas de Okinawa, Sardenha, Icaria, Península de Nicoya e Loma Linda é a alimentação”.

Ana Paula Padrão, http://estilo.br.msn.com/tempodemulher

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Por ANA PAULA PADRÃO
O desejo humano de alcançar a vida eterna é fonte inesgotável de inspiração para a literatura e o cinema. Vampiros e zumbis são criaturas que pagam um preço alto para nunca abandonar seus corpos. Romantizar a perenidade é uma forma de sonhar com ela. E estabelecer uma punição para aqueles que a alcançam é uma boa maneira de deixar clara a impossibilidade dessa ambição.
Bem, mas nem só os artistas criam ilusões para despistar a morte. Cientistas do mundo inteiro trabalham duro no projeto viver para sempre. Primeiro passo? Descobrir quem mais tempo vive no planeta - e por quê.
Onde se vive mais? Foram identificados cinco locais. Infelizmente nenhum no Brasil. São eles: a ilha de Okinawa, no Japão, outra ilha, a Sardenha, na Itália, a península de Nicoya, na Costa Rica, a ilha de Icaria, na Grécia e a cidade de Loma Linda, na Califórnia. E agora o que interessa de verdade. O que estas cinco comunidades têm em comum? Resposta certa: a alimentação. Em todas elas os habitantes comem:
1 – Alimentos naturais e não processados, como os cereais, que se transformam em pães, sopas e outros. Cereais são a base da alimentação em todas essas comunidades. É o que garante aos habitantes fibras e até proteína, já que em alguns desses lugares não se come carne de nenhum tipo.
2 – Pouca carne vermelha. Peixes estão liberados, mas a carne vermelha, quando é consumida, vem preparada de maneira que perca toda a gordura. Na ilha de Okinawa, no Japão, por exemplo, os habitantes comem bastante carne de porco. Mas as mulheres a deixam na panela até que toda a gordura se perca ali.
3 – Legumes. Montes de legumes. Crus ou levemente cozidos, eles são abundantes e estão presentes em todas as refeições.
4 – Além disso, em todas elas se come pouco. Em algumas dessas comunidades há ditados que ensinam que se deve sair da mesa apenas 80% satisfeito. Os outros 20% de saciedade virão no tempo em que o cérebro entenda que o estômago já está cheio. Ou seja, são comunidades de gente magra.
Outra coisa em comum entre eles é que fazem sempre algum tipo de exercício. Nada radical. Não correm nem praticam esportes. Não frequentam academias. Na maioria dos casos fazem alongamento ou caminham diariamente. Convenhamos, não está tão difícil assim viver muito, certo? Então, mãos à obra! E vida longa a todos!
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quinta-feira, 19 de julho de 2012



Sedentarismo pode matar tanto quanto o tabagismo, diz estudo

Estima-se que 1 em cada 10 mortes está relacionada à inatividade física

Por Minha Vida
Todo mundo sabe que o tabagismo é altamente prejudicial à saúde e que o hábito leva milhões de pessoas ao óbito todos os anos. Mas um novo estudo publicado no The Lancet mostrou que o sedentarismopode ser tão prejudicial quanto fumar, uma vez que favorece o desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas, como o diabetes. A pesquisa foi realizada pela Brigham and Women's Hospital e pelaHarvard Medical School, nos Estados Unidos.
Os especialistas descobriram que não praticar exercícios moderados por, pelo menos, 150 minutos durante a semana (tempo recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention), estava relacionado a 5,3 milhões de mortes no mundo em 2008. O número representa 9% de todas as mortes anuais no planeta. O perigo do mau hábito foi comparado ao do tabagismo, que mata cerca de cinco milhões de pessoas todos os anos.
O número, entretanto, é contestado por Timothy Armstrong, coordenador do programa de vigilância e base-populacional da Organização Mundial da Saúde. Segundo ele, a estimativa é de que a inatividade física seja responsável por 3,2 milhões de mortes por ano no mundo. Ainda assim, ele reforça que o sedentarismo, de fato, é um importante fator de risco para inúmeras doenças que podem matar, ficando atrás apenas da hipertensão, do tabagismo e do colesterol alto.
Para começar a praticar exercícios, nem sempre é necessário fazer grandes mudanças na rotina. Ir ao trabalho de bicicleta, optar pelas escadas ao invés do elevador ou descer alguns pontos antes do local onde você costuma sair do ônibus também são maneiras de movimentar o corpo.

Conheça as doenças que você pode prevenir ao largar o sedentarismo

Você pode até enumerar uma lista razões para não praticar exercícios - falta de tempo e de dinheiro costumam ser as principais justificativas. Mas será que você realmente conhece os perigos do sedentarismo? Veja a seguir algumas das principais doenças relacionadas à inatividade física.
Diabetes
O aumento da gordura localizada, principalmente na região abdominal, é um dos principais fatores de risco para a resistência à insulina. Isso faz com que esse hormônio não consiga mais agir no organismo, resultando no aumento das taxas de açúcar no sangue.
Câncer
A obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, por isso, quem pratica exercícios e, consequentemente, tem maior controle sobre o peso, reduz o risco de ter a doença.
Hipertensão
Se você pensa que o coração de pessoas que são fisicamente ativas trabalha mais se enganou. Como o músculo não é regularmente exercitado, ele acaba se esforçando mais para fazer com que o sangue percorra todo o organismo. Assim, quem pratica exercícios aumenta a capacidade e a resistência cardiovascular.
Obesidade
Excesso de consumo de alimentos ou falta de estímulo para a queima de energia são os grandes responsáveis pela obesidade. Desse modo, além de ajustar a alimentação, é necessário movimentar o corpo para acelerar o metabolismo e, com isso, criar um equilíbrio que leve à manutenção do peso.
Osteoporose
Exercícios também ajudam na formação de massa óssea, reduzindo o risco de osteoporose. Além disso, atividades físicas ainda auxiliam na fixação do cálcio nos ossos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012


O AÇUCAR, GLICAÇÃO E ENVELHECIMENTO


Para os amantes de doces açucarados e de carbohidratos simples, mais um motivo para a moderação . O nome do perigo chama-se GLICAÇÃO.

Esse fenômeno é o mais novo alvo das terapias antienvelhecimento, ao lado dos radicais livres, estress oxidativo e raios UV.

A Glicação é o processo em que uma molécula de glicose e outros açucares redutores reagem de forma não-enzimática com uma proteína e que resulta em AGE's (produtos de glicação Avançada).

A formação de AGE´s acontece de forma fisiológica no nosso organismo e afeta predominantemente moléculas de meia-vida longa como o colágeno e exece uma importante função no processo de envelhecimento. No entanto, sob condições de hiperglicemia (diabéticos e consumidores crônicos de açucar e carbohidratos simples) e estress oxidativo, a geração de AGE`s aumenta intensamente.

A dieta é a principal fonte exógena de AGE´s e pode exercer influencia importante no desenvolveimento de diversaos estados patológicos, especialmente diabetes. A formação de AGE´s nos alimentos é potencializada por métodos de preparo que utilizam altas temperaturas e baixa umidade (fritar, assar ou grelhar).

O fumo também é considerado importante fonte exógena de AGE´s. Durante a conbustão do tabaco, espécies reativas de AGE`s são volatilizadas, absorvidas pelo pulmão e podem reagir com proteínas do sangue.

Os efeitos patológicos dos AGE´s estão relacionados com a capacidade desses compostos de modificar a propriedade química e funcionais das mais diversas estruturas biológicas.

Por meio de geração de radicais livres, da formação de ligaçõe cruzazdas com proteínas ou de interação com receptores celulares, os AGE´s promovem, repectivamente, estress oxidativo, alteração morfofuncional e aumento da expressão de medicadores inflamatórios.

As AGE`s podem danificar o organismo por 3 mecanismos:

  • Modificação de estruturas intracelulares, incluindo aquelas da transcrição gênica
  • Interação de AGE´s com proteínas da Matriz Extracelular, modificando a sinalização entre as células e as moléculas da matriz, gerando disfunção.
  • Modificação das proteínas e lipídios plasmáticas. Essas substancias modificadas podem ligar-se a receptores específicos , causando a produção de citocinas inflamatórias e fatores de crescimento que, por sua vez, contribuem para patologias vasculares.