sexta-feira, 27 de maio de 2011

Produtos de limpeza podem causar obesidade, afirma endocrinologista (Postado por Erick Oliveira)

Alguns compostos comuns no dia-a-dia, presentes em coisas que vão desde produtos de limpeza, plásticos e agrotóxicos até metais e plantas, são capazes de alterar o metabolismo humano e causar obesidade, de acordo com o endocrinologista Nelson Rassi, do Hospital Geral de Goiânia.
Essas substâncias, chamadas de "disruptores endócrinos", alteram tanto a função quanto a produção hormonal e aumentam a gordura abdominal, afirmou o médico em um simpósio realizado nesta quinta-feira (26)  durante o 14º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, em São Paulo.
Esse compostos são encontrados em diversos produtos industriais ou farmacêuticos. E, quanto mais jovem for a pessoa – ainda criança ou na vida intrauterina –, mais suscetível ela está.
“As leis devem ser mais rígidas em relação aos produtos cujos efeitos desconhecemos, principalmente os destinados ao público infantil”, disse Rassi.
A exposição ao "bisfenol A", um dos componentes que revestem o plástico, sobretudo de mamadeiras e alimentos industrializados para bebês, demonstrou um aumento de obesidade em ratos. No organismo, a substância simula a ação do estrogênio e pode desregular o sistema endócrino. E exames revelam que 95% das crianças e dos adolescentes nos Estados Unidos têm essa substância na urina.
Por ano, os EUA produzem 800 mil toneladas de bisfenol A, que já foi proibido em países como Canadá, Costa Rica, Dinamarca e deve ser banido ainda este ano da União Europeia. No Brasil, a substância é encontrada em garrafas plásticas e mamadeiras.
Trabalhos mostram que esse composto eleva a resistência do corpo à insulina – uma das causas da diabetes –, o índice de massa corporal (IMC) e casos de câncer e infertilidade.
“A tendência é proibi-lo, mas precisamos de meios alternativos. Teríamos que voltar, por exemplo, às mamadeiras de vidro, mas as mães temem acidentes”, afirmou o médico.
Rassi citou outro produto como possível causa de obesidade: um composto químico denominado "ftalato", utilizado em brinquedos e banido da Europa em 1999 e dos EUA em 2008. O produto continua sendo aplicado em perfumes, laquês, embalagens e revestimento de paredes.
O médico mencionou, ainda, a "genisteína", um derivado da soja, e o fungicida "tributilina", usado na preservação de madeiras, que têm sido apontados como responsáveis pelo ganho de peso em animais. “A soja em si não tem esse poder deletério, mas sim esse concentrado”, explicou.
Por fim, Rassi citou a ação de um estrogênio sintético chamado "dietilbestrol", que foi amplamente usado para impedir abortos espontâneos e proibido na década de 1970. Além de aumento de peso, ele pode causar câncer, problemas reprodutivos e de desenvolvimento uterino. E todos esses produtos listados podem ficar no organismo durante anos após a exposição.
Falta de cálcio e vitamina D
Outra causa não clássica de obesidade pode estar na deficiência de cálcio e vitamina D. Cerca de 1 milhão de pessoas no mundo têm falta dessa vitamina, e entre os adultos o problema chega a atingir de 30% a 50% da população.
Segundo o endocrinologista Luiz Henrique Griz, de Recife, estudos sugerem que níveis abaixo de 15 ng/ml podem ter ligação com o aumento da resistência à insulina. Mas esse ponto de corte – quando a deficiência começa a fazer mal – ainda não está claro para a ciência.
Griz afirmou, ainda, que pesquisas revelam que o baixo consumo de cálcio também pode desencadear quadros de obesidade.
Flora intestinal
Além disso, a doença pode estar ligada à flora intestinal, como sugeriu no congresso o endocrinologista Mário José Saad, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Essa flora é determinada por vários fatores: se a criança nasceu de parto normal ou não, qual foi seu peso ao nascer e sua alimentação no primeiro ano de vida, além de questões genéticas e ambientais.
Algumas bactérias que predominam no intestino ajudam a quebrar as moléculas de comida. Entre os obesos, a proporção desses micro-organismos é menor. E, de acordo com o médico, um indivíduo que passa por uma cirurgia de redução de estômago tem sua flora alterada depois disso.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Estudo aponta que café reduz risco de câncer de próstata

Fonte: Correio do Brasil


Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal da doença


FREDERICO HAIKAL
cafe
Até aqueles que bebem de uma a três xícaras por dia já se beneficiam
WASHINGTON - Para reduzir os riscos de desenvolver um câncer de próstata, quanto mais café melhor, de acordo com um novo estudo publicado nesta terça-feira (17) por pesquisadores da Harvard School of Public Health.

Homens que bebem seis ou mais xícaras de café por dia apresentaram uma redução de 60% no risco de desenvolver um tipo extremamente letal de câncer de próstata, e uma redução de 20% no risco de sofrer com qualquer tipo de câncer de próstata em relação a homens que não consomem a bebida.

Até aqueles que bebem apenas entre uma e três xícaras por dia já se beneficiam com uma queda de 30% do risco de ter o tipo mais letal do câncer de próstata.

"Poucos estudos analisaram especificamente a relação entre o consumo de café e o risco de câncer de próstata letal, a forma mais violenta da doença, que é praticamente impossível de prevenir", destacou Lorelei Mucci, professora de Harvard e principal autora do trabalho.

"Nosso estudo é o maior até hoje a examinar se o café é capaz de reduzir o risco de câncer de próstata letal", acrescentou.

Segundo os pesquisadores, os efeitos são os mesmos para o café descafeinado, o que leva a crer que o benefício está associado às propriedades antioxidantes e antiinflamatórias do café.

O câncer de próstata é a forma mais comum da doença diagnosticada anualmente entre os americanos, e as estimativas calculam que um em cada seis homens terá câncer de próstata ao longo da vida nos Estados Unidos.

Os principais fatores de risco associados à doença são as dietas ricas em gordura, consumo exacerbado de álcool e a exposição a produtos químicos, além da hereditariedade.

O estudo acompanhou 47.911 homens, que forneceram aos pesquisadores informações sobre seus hábitos de consumo de café entre 1996 e 2008. Ao longo da pesquisa, 5.035 deles desenvolveram câncer de próstata, incluindo 642 casos letais.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) iniciou consulta pública para avaliar a possibilidade de criar incentivos para usuários de planos de saúde que se inscreverem em programas que apoiam o envelhecimento saudável.

ANS quer descontos em saúde


ANS quer incentivar a participação da 3ª idade no País em programas de prevenção, por meio de descontos e prêmios


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) iniciou, ontem, consulta pública para avaliar a possibilidade de criar incentivos para usuários de planos de saúde que se inscreverem em programas que apoiam o envelhecimento saudável.
De acordo com a Agência, os participantes podem ganhar descontos na mensalidade de até 30%. A consulta acontece até o dia 14 de junho. Por meio do site www.ans.gov.br, os usuários podem acessar um link especial por meio do qual é possível enviar sugestões para a melhoria do segmento no País.

De acordo com a agência, a implementação de políticas públicas voltadas para a população da terceira idade é uma necessidade crescente por conta da mudança na pirâmide etária nacional, que vem apontando um envelhecimento da média de longevidade dos brasileiros.

Conforme nota da agência informou que "busca, assim, normatizar a criação de mecanismos com o intuito de incentivar os beneficiários a participar no cuidado de sua saúde, e as operadoras a mudar sua forma de organização em busca de um modelo de prevenção de doenças. Ao contrário da simples produção de procedimentos",

Diálogo
A ANS também estuda formas para envolver as operadoras de planos de saúde na discussão sobre os desafios e oportunidades por conta do envelhecimento da população.

Com a consulta pública, a agência objetiva criar regras para viabilizar a adoção de bônus a cliente idosos, como forma de incentivar que as operadoras de planos de assistência suplementar à saúde desenvolvam programas de promoção da saúde e de envelhecimento ativo.

Outra intenção é "sinalizar para o mercado da saúde suplementar as potencialidades para a redução de custos assistenciais com uma população que envelhece e passa a participar de programas de prevenção de doenças". A ANS prorrogou até o próximo dia 21 outra consulta pública - a que atualiza o rol de procedimentos e coberturas médicas previsto nos planos.

Rol de procedimentos
Na última consulta sobre o assunto, feita em 2009, foram acrescentadas 70 coberturas, que passaram a ser oferecidas pelas operadoras o ano passado. Os novos possíveis procedimentos a serem incluídos fazem parte das especialidades de anestesiologia, oftalmologia, coloproctologia, dentre outras.

domingo, 15 de maio de 2011

Curiosidades e Propriedades do Caqui

Curiosidades e Propriedades do Caqui


Fruta de sabor doce e agradável, contém vitamina A, B1 e B2, além de quantidade considerável de fibras que regulam as funções intestinais. 

É muito recomendado contra afecções do fígado, problemas intestinais, catarros da bexiga e as enfermidades das vias respiratórias.

As pessoas que sofrem do estômago e que apresentam manifestações de acidez, dores ou câimbras, melhoram comendo 2 ou 3 caquis por dia .

Curiosidade
          O caqui só deve ser lavado na hora de consumi-lo, caso contrário, azeda facilmente.

Propriedades Nutricionais
          É boa fonte de Cálcio, Fósforo, Sódio. Possui também um bom teor de betácaroteno (provitamina A), que é um dos principais antíoxidantes utilizados contra o envelhecimento.

Propriedades Medicinais
          O caqui auxilia no funcionamento intestinal devido ao seu teor de fibras e, por ser rico em Betacaroteno, possui ação sobre os dentes, pele, olhos, unhas, cabelos e na defesa do organismo.

Valor Calórico
          100 gramas de caqui chocolate fornecem 74,4 calorias. Caqui japonês: 86,7 calorias. Caqui paulista: 62,1 calorias

Como Comprar
          Na hora da compra, deve-se dar preferência a caquis sem rachaduras, firmes e de cor uniforme.

Como Armazenar
          Devem ser guardados em geladeira ou lugar fresco onde se conservam por até 5 dias. Mas o caqui só deve ser lavado na hora de ser consumido. Caso contrário, azeda com  facilidade.

    Informações : Isaura Pinho Callaricur

domingo, 8 de maio de 2011

Retarde o envelhecimento comendo uma castanha do Pará por dia


Castanha-do- Brasil (Castanha-do- Pará)
(Bertholletia excelsa)

Só uma castanha por dia

(DIOGO SPONCHIATO)
…..não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula, por para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais. Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-ará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.
Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do- pará recentemente rebatizadas castanhas do brasil, eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.
O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
A tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.
Apesar de tudo isso, o badalado selênio deve ser apreciado com moderação. Quando os especialistas recomendam uma castanha diária, é para segui-lo à risca. Acredite: o conselho não é nem um pouco mesquinho. Esse consumo ideal e comedido é que faz todas essas enzimas que dependem do nutriente trabalharem de forma adequada, diz Bárbara. Em excesso, o selênio não vai potencializar sua ação. E o pior: mais cedo ou mais tarde, o exagero rotineiro vai revelar o lado negro da substância. Sim, ele existe: a toxicidade. Ela acontece se a pessoa ingerir mais de 800 microgramas por dia, adverte Silvia Cozzolino. É que o selênio tem efeito cumulativo, emenda Christine Thomson.
Isso não significa que abusar das deliciosas castanhas em uma happy hour com amigos traga grandes ameaças. De vez em quando, dá até para superar a quantidade recomendada. O perigo é comer essas oleaginosas além da conta todo santo dia.. Quem experimentar ataques sucessivos de gula poderá sentir dor de cabeça, ficar com as unhas fracas e ver seus cabelos caírem. Mas, quem come dez castanhas hoje não vai se empanturrar delas amanhã, usa a lógica a expert em nutrição Silvia Cozzolino. No máximo, o preço desse pecado será um mau hálito parecido com o bafo de alho acredite!
Não corre o mesmo risco quem comer, vez ou outra, algum prato que leve a castanha na receita até porque, seja doce ou salgado, dificilmente uma porção reunirá tantas unidades. E saiba: nem o fogão nem a geladeira conseguem detonar as reservas de selênio. No dia-a-dia, nada melhor do que a praticidade de botar na mochila, no bolso ou na bolsa a sua estrela solitária. É saúde na medida certa!
Para chegar à quantidade de selênio de uma castanha-do-pará (de 5 gramas), você teria que consumir, em média, o equivalente a…
3 filés de frango ( 100 gramas cada um)
16 pães franceses ( 50 gramas cada um)
100 copos de leite (200 mililitros por copo)
10 ostras ( 33 gramas cada uma)
3 latas de sardinha em conserva ( 130 gramas cada uma)
COMIDA ANTITÓXICA
Uma das principais benesses do selênio é a sua capacidade de desintoxicar o organismo. O mineral atua em mecanismos que favorecem a eliminação de metais pesados pelas fezes e pela urina, explica a nutricionista Bárbara Rita Cardoso. Esses metais nocivos, como o mercúrio e o arsênico, ficam impregnados no organismo quando, por exemplo, consumimos peixes de má procedência, que vieram de águas poluídas. E, daí, disparam inúmeros problemas em nossos tecidos, do envelhecimento ao câncer algo que é freado com o sistema de limpeza acionado pelo consumo da castanha.
SUPLEMENTAÇÃO, A POLÊMICA
A natureza oferece fontes de selênio, mas há quem prefira recorrer às cápsulas.. Estudos recentes revelam que isso pode ser bobagem: o melhor seria buscar o mineral na comida mesmo. O selênio dos alimentos é mais bem absorvido pelo organismo, justifica o pesquisador Alexei Lobanov, do Departamento de Bioquímica da Universidade Nebraska-Lincoln, nos Estados Unidos. E, já que a quantidade de que precisamos nem é lá tão alta, a suplementação deveria ficar restrita a casos especiais.
TERRA BOA, FRUTO RICO
A concentração de selênio em um alimento depende do solo em que é cultivado. De acordo com o engenheiro agrônomo José Urano de Carvalho, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a castanheira, nativa da floresta Amazônica brasileira, além de ter uma incrível habilidade para extrair o mineral, comparada a outras espécies, encontra na terra de lá uma enorme quantidade de selênio. Por isso seus frutos são campeões no elemento. As castanhas-do- pará são cultivadas pra valer na região Norte, especialmente no cinturão amazônico, mas o Brasil já não lidera o ranking de produção da oleaginosa. Hoje é a Bolívia que ocupa o primeiro lugar, revela Urano.