terça-feira, 28 de junho de 2011

Especialistas dão dicas para espantar a preguiça e ter mais disposição (Postado por Erick Oliveira)

No frio, após as refeições e à noite são ocasiões em que a preguiça atinge o nível máximo. No inverno, as pessoas ficam mais quietas e recolhidas, em uma tentativa do organismo de não perder tanto calor e conseguir manter a temperatura. Por conta disso, academias, parques e outros locais ficam mais vazios. Mas é justamente nesta época que se perde menos água e se gasta mais energia para se manter vivo. Ou seja, é o momento ideal para se mexer.
A meia hora de recomendação diária de exercícios pode ser intercalada: 15 minutos pela manhã e mais 15 à noite. E quem faz atividade regular acostuma o corpo e sente cada vez mais vontade. Para destacar a importância dos movimentos e dar dicas de como espantar a preguiça, o Bem Estar desta sexta-feira (16) convidou o fisiologista Antonio Carlos da Silva e o preparador físico José Rubens D'Elia.
Com a atividade física, a disposição, o tônus muscular e a energia melhoram, motivados pela ação da endorfina, um neurotransmissor associado à sensação de prazer e bem-estar. Além disso, uma dieta balanceada, com pratos coloridos e alimentos ricos em potássio, confere todos os nutrientes necessários para os exercícios e ainda evita cãibras.
Os exercícios estimulam a capacidade do corpo de se adaptar frente a uma exigência: ele se esforça e sofre alterações até encontrar um novo equilíbrio. E o grande objetivo da orientação física é fazer com que as pessoas não ultrapassem seus limites. Depois de um certo tempo, o indivíduo sente uma sobrecarga, mas que não atrapalha na hora de dormir, não tira o apetite, não dá ansiedade nem prejudica o rendimento físico e mental. Isso é normal: é o organismo se adaptando.
Um certo grau de desconforto após um exercício intenso é comum. Mas uma dor que dura mais de 24 horas pode ser sinal de que aquele esforço foi exagerado. Trabalhar sob orientação profissional até que se conheça bem os limites do organismo é fundamental.
Antes de levantar pela manhã, os especialistas recomendaram respirar profundamente, espreguiçar-se e bocejar. Durante a tarde, a siesta pós-almoço pode ajudar a despertar mais. Já na hora de dormir, é indicado ficar em um ambiente silencioso e escuro, para ativar a melatonina.
Dicas do D’Elia:
Exercite-se – O corpo humano é uma máquina que precisa ser aquecida para ter energia. O exercício funciona, inicialmente, para acordá-lo e tirá-lo do estado de "preguiça". Como outras máquinas (carro, computador, etc), é necessário aquecimento para começar a funcionar.
Determine um prazo rápido para agir – De 5 a 15 minutos é um tempo adequado, que evita o adiamento constante.
Visualize os benefícios da ação – Quando temos claro o que vamos ganhar, obtemos força para mandar a preguiça embora.
Divida a tarefa em partes – Muitas vezes, a preguiça toma conta das pessoas quando a tarefa é grande e difícil. Dividi-la em etapas, com prazos possíveis para cada fase, facilita a execução. Além disso, cada etapa concluída atua como reforço à motivação de seguir em frente.
Parabenize-se e dê prêmios a você – Estabeleça alguns bônus para si mesmo a cada etapa cumprida no prazo. Essa atitude aumenta a autoestima e mantém o foco na continuidade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dieta mediterrânea associada a exercícios afasta Alzheimer

Atividade física é o diferencial mesmo quando a alimentação é saudável. 

Uma alimentação rica em peixes, azeite de oliva, nozes e legumes combinada com a prática regular de exercícios físicos é ideal para manter o cérebro afiado.

A atualização de uma pesquisa, realizada pela Columbia University Medical Center (EUA), apontou que associar a dieta mediterrânea e ter uma vida ativa afastam o risco de desenvolver o Mal de Alzheimer e outras doenças cognitivas.

O estudo avaliou mais de 1.400 homens e mulheres, residentes na França, e constatou que o risco de Alzheimer caía para 61% a 67% quanto mais a dieta se aproximava à mediterrânea.

Na pesquisa anterior, de 2006, esse índice era de 40%.

Os pesquisadores atribuem a diferença positiva ao fato de os participantes da última versão serem fisicamente mais ativos.

Os exercícios físicos, portanto, são um diferencial para manter a memória em dia.

Rica em gordura monoinsaturada, a dieta mediterrânea já era conhecida por seus benefícios ao coração.

Os principais participantes dos pratos são as gorduras protetoras, que agem contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares , diz a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella.

Alguns dos seus efeitos é aumentar o nível de colesterol bom (HDL) e diminuir as taxas do colesterol ruim (LDL) do sangue, além de evitar a obstrução das artérias.


Conheça as principais características da dieta mediterrânea: 

Tem baixo consumo de carne vermelha

É rica em vegetais, frutas, cereais e nozes

Tem alto consumo de peixes

Permite o consumo moderado de vinho

Usa o azeite de oliva como fonte de gordura saudável

Fonte: Minha Vida


Últimas Notícias
Citroën C3 Picasso: chega no mercado as vesões GL, GLX e Exclusive
Volkswagen apresenta o novo Passat
Sandero recebe atualização para chegar entre os 10
Projeto vai colocar Sertãozinho às margens da via Anhanguera
Facebook libera serviço de e-mail para usuários
Depressão ajuda a tomar decisões melhores
Ideia verde: economizar água é também garantia de economia de dinheiro postado por Blog do Paim @ 03:36

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sintomas clássicos da paixão têm explicação hormonal, diz médico (Postado por Erick Oliveira)

A explicação da paixão vai muito além da bioquímica. Envolve gostos, cheiros, memórias e sensações particulares. Mas os sinais típicos desse sentimento, como palpitação, frio na barriga, suor, brilho nos olhos, leveza e perda de fome e sono, também têm uma base hormonal.
Glândulas e neurotransmissores são responsáveis pelas mudanças do corpo e da mente nessa fase. Para aprofundar como age a paixão – que vem do grego pathos e significa sofrimento, como em Paixão de Cristo –, o Bem Estar desta sexta-feira (10) convidou o endocrinologista Alfredo Halpern e o psicólogo Ailton Amélio da Silva, que coordenou uma pesquisa sobre o "mapa do amor" em quatro cidades brasileiras.
A maioria das pessoas conhece o grande amor da vida no trabalho, na escola ou na academia – ambientes que os dois já frequentavam. E a chance de um relacionamento dar certo depende também se o casal tinha uma amizade anterior, com identificações e afinidades percebidas previamente ao envolvimento amoroso.
Há também quem se conheça inesperadamente, no trânsito, no supermercado ou pela internet. Mas o campeão de encontros e parcerias é mesmo o local de trabalho. E alguns dizem que o rendimento é maior nesse caso, porque o outro serve de inspiração no dia a dia profissional.

Um dia, porém, a paixão acaba. Ou ela recomeça por outra pessoa ou, então, o sentimento pelo companheiro se solidifica e vira amor. Segundo o dr. Ailton, para se relacionar, é importante oferecer sempre mais coisas boas que ruins. Pode ser uma comida, uma conversa, a celebração de uma data ou sexo. A unidade entre os dois é fundamental, mas a individualidade não pode deixar de existir.
A internet pode ser uma forma eficiente de aproximação, principalmente para os mais tímidos, mas é preciso saber escrever a palavra certa para a pessoa certa. Muitas vezes, a paixão do mundo virtual cai em um simples clique, já que a realidade é bem diferente e, ao vivo, as máscaras caem e cada um se mostra como realmente é.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Vontade por doces não é só tentação, mas necessidade física, diz médico (Postado por Erick Oliveira)

A vontade de comer doces não é apenas uma tentação: tem uma explicação fisiológica. O açúcar é o alimento dos neurônios, as células cerebrais. E, para se manter vivo, o corpo humano precisa dessa substância.
Após 5 minutos sem glicose, a pessoa morre. E a fraqueza pode ser um sinal de alerta. Para explicar que o desejo por doces é mais que gula, mas uma necessidade, o Bem Estar desta quarta-feira (8) convidou o ginecologista José Bento.
Ao lado dele, o preparador físico e consultor José Rubens D'Elia passou uma série de exercícios para queimar as calorias adquiridas com os doces.
Muitas vezes, a glicose dá uma sensação de prazer e felicidade, além de funcionar como uma defesa contra o estresse. Isso ocorre porque ela mexe com neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, ligados a esses sentimentos. Tanto o açúcar dos doces quanto o dos carboidratos (como massas, pães e biscoitos) tem esse efeito – a diferença é que o primeiro chega à corrente sanguínea muito mais rápido.
Depois do almoço ou jantar, a vontade de comer doces aumenta porque os alimentos mais pesados demoram a ser processados, e o corpo continua com fome. A lembrança ou a visualização de algo gostoso aumenta ainda mais esse desejo. Uma dica é ingerir uma fruta pouco antes das refeições.
Quando caem no sangue, os doces produzem um pico de insulina. E logo vem aquela sensação de energia, mas em pouco tempo a fome volta. Nessa hora, se a pessoa não tomar cuidado, pega mais um bombom ou algo do gênero. E é assim que o pâncreas se acostuma a produzir altos níveis de insulina.
A resistência a esse hormônio, no caso de obesos e diabéticos, aumenta a vontade por doces porque as células não recebem glicose, que fica retida no sangue, e portanto continuam "famintas". No frio, o corpo produz mais calor e gasta mais energia e, para isso, o apetite por doces e gorduras também cresce.
Pensando Leve
A manicure Alexandra Silvério, de 35 anos, continua no desafio de perder peso e mudar de hábitos. Ela conta com sua força de vontade e a ajuda de um médico incentivador, o nutrólogo Eric Slywitch.
Alexandra tem 1,65 m e está pesando 135 quilos: já perdeu cinco. Mas ainda faltam outros 67 para chegar ao patamar ideal. Os exames apontam que ela está com falta de vitamina B12, importante para os neurônios. O nível de ácido fólico também está baixo, o que pode prejudicar a formação de células novas. Outro risco que a manicure corre é pelo excesso de plaquetas no sangue, que pode entupir os vasos e causar uma trombose.
Aos poucos, ela começa a comer arroz integral, folhas verdes cruas e legumes refogados. Em decorrência de pedras na vesícula, o médico recomenda que a paciente acrescente um pouco mais de gordura boa à alimentação, como a do azeite de oliva, um óleo vegetal.
Quando a vontade por doces bate, Alexandra faz uma gelatina ou pudim diet de caixinha. Mas o nutrólogo recomenda produtos mais naturais e frutas. Cinco porções por dia são o ideal para reacostumar o corpo a um açúcar saudável.
Receita de calda de ameixa com passas*
Ingredientes
4 ameixas pretas desidratadas sem caroço (30 gramas)
3 colheres de sopa de uva passa
1 colher de sopa de fécula de batata
2 bananas
Água
Modo de preparo
Coloque, em uma xícara de 200 ml, as ameixas pretas lavadas e a uva passa. Adicionar água até encher a xícara. Deixe de molho da noite para o dia, para hidratar as frutas secas. Ponha todo esse conteúdo no liquidificador e adicione 1 colher de sopa de fécula de batata. Bata bastante.
Coloque essa mistura em uma panela e leve ao fogo. Ao começar a ferver, reduza a chama do fogo ao mínimo e deixe cozinhar por 10 a 15 minutos, sempre mexendo com colher de pau.
Descasque as bananas, corte em rodelas, e leve-as ao forno por 15 a 20 minutos. Após retirar as frutas, coloque a calda por cima dela.
Serve 2 pessoas e também pode ser consumida com frutas secas.
Calorias totais: 372 kcal ou 186 kcal por pessoa.
Calda de cacau com açúcar mascavo*
Ingredientes
1 colher de sopa de cacau em pó (puro)
2 colheres de sopa de açúcar mascavo
1/2 xícara de água (ou chá de erva cidreira ou erva doce)
1 banana
Modo de preparo
Leve todos os ingredientes ao fogo, em uma panela pequena. Cozinhe até virar uma cada (poucos minutos). Descasque a banana, corte-a em rodelas, e leve-a ao forno por 15 a 20 minutos. Após retirar a banana, coloque a calda por cima.
Serve 1 pessoa e também pode ser consumida com frutas secas.
Calorias totais: 186 kcal.
*Receitas do nutrólogo Eric Slywitch