Doença pode acontecer na terceira idade devido ao envelhecimento e é principal causa de cegueira no mundo.
Conforme os anos passam e a idade aumenta, tendem a se tornar mais freqüentes os problemas visuais: em idosos com idade superior a 80 anos, eles são 15 a 30 vezes mais comuns que em pessoas na faixa dos 50.
Entre os transtornos, o principal é a catarata, o que causa mais cegueira no mundo.
A doença é caracterizada pela opacificação lenta e gradual de um órgão localizado atrás da íris, chamado cristalino, que faz com que os raios de luz se focalizem na retina.
Segundo José Guilherme Pecego, oftalmologista do Hospital Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a catarata é multifatorial e pode ser causada tanto por inflamações nos olhos, alterações congênitas e traumas, quanto pelo envelhecimento humano.
"Isto pode ser atribuído a alterações estruturais nas proteínas que compõem o cristalino, ocasionando a perda da transparência", explica.
De acordo com José Guilherme Pecego, não há como prevenir o aparecimento da catarata. No entanto, ele ressalta que o monitoramento médico, feito, pelo menos, uma vez por ano, permite o diagnóstico precoce através de exames e, conseqüentemente, evita o agravamento da doença, melhorando as perspectivas do tratamento.
A única forma de curar a doença é a intervenção cirúrgica.
Segundo Pecego, o procedimento só é indicado para casos em que a baixa visão interfere de fato na qualidade de vida do paciente.
"Ela não é recomendada para os que estão na fase inicial, mas possibilita grandes benefícios, quando realizada para tratar as fases moderada e avançada do transtorno.
De qualquer forma, é muito importante ouvir a opinião de um especialista de confiança antes de realizá-la", diz.
Atualmente, estima-se que, no Brasil, existam aproximadamente 350 mil pacientes cegos devido à catarata.
Cerca de 95% destes casos poderia ser revertido por meio de cirurgia.
De acordo com estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Uberaba, outra questão importante é que o procedimento também pode ajudar a diminuir a depressão associada à perda da capacidade visual.
Para os estudiosos envolvidos com a investigação, os dados atestam a importância do auxílio médico da recuperação física e mental de pacientes com catarata e a necessidade de se ficar atento à associação entre doenças oculares e quadros depressivos: "a dificuldade visual encontrada nos idosos é fruto de um processo fisiológico com progressiva redução da reserva funcional que, embora geralmente camuflada nesta faixa etária, merece atenção diagnóstica e terapêutica, proporcionando melhoria na qualidade de vida desses indivíduos".
Conforme os anos passam e a idade aumenta, tendem a se tornar mais freqüentes os problemas visuais: em idosos com idade superior a 80 anos, eles são 15 a 30 vezes mais comuns que em pessoas na faixa dos 50.
Entre os transtornos, o principal é a catarata, o que causa mais cegueira no mundo.
A doença é caracterizada pela opacificação lenta e gradual de um órgão localizado atrás da íris, chamado cristalino, que faz com que os raios de luz se focalizem na retina.
Segundo José Guilherme Pecego, oftalmologista do Hospital Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a catarata é multifatorial e pode ser causada tanto por inflamações nos olhos, alterações congênitas e traumas, quanto pelo envelhecimento humano.
"Isto pode ser atribuído a alterações estruturais nas proteínas que compõem o cristalino, ocasionando a perda da transparência", explica.
De acordo com José Guilherme Pecego, não há como prevenir o aparecimento da catarata. No entanto, ele ressalta que o monitoramento médico, feito, pelo menos, uma vez por ano, permite o diagnóstico precoce através de exames e, conseqüentemente, evita o agravamento da doença, melhorando as perspectivas do tratamento.
A única forma de curar a doença é a intervenção cirúrgica.
Segundo Pecego, o procedimento só é indicado para casos em que a baixa visão interfere de fato na qualidade de vida do paciente.
"Ela não é recomendada para os que estão na fase inicial, mas possibilita grandes benefícios, quando realizada para tratar as fases moderada e avançada do transtorno.
De qualquer forma, é muito importante ouvir a opinião de um especialista de confiança antes de realizá-la", diz.
Atualmente, estima-se que, no Brasil, existam aproximadamente 350 mil pacientes cegos devido à catarata.
Cerca de 95% destes casos poderia ser revertido por meio de cirurgia.
De acordo com estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Uberaba, outra questão importante é que o procedimento também pode ajudar a diminuir a depressão associada à perda da capacidade visual.
Para os estudiosos envolvidos com a investigação, os dados atestam a importância do auxílio médico da recuperação física e mental de pacientes com catarata e a necessidade de se ficar atento à associação entre doenças oculares e quadros depressivos: "a dificuldade visual encontrada nos idosos é fruto de um processo fisiológico com progressiva redução da reserva funcional que, embora geralmente camuflada nesta faixa etária, merece atenção diagnóstica e terapêutica, proporcionando melhoria na qualidade de vida desses indivíduos".